COMMODITIES AGRÍCOLAS I: USDA não corrige área de soja e preço volta a cair

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Ainda muito movido pela turbulência financeira, o mercado de commodities agrícolas teve ontem um dia mais ameno, com menor volatilidade nos preços. As cotações da soja, que tinham subido 3,5% na segunda-feira, recuaram ontem, mas com menor força na Bolsa de Chicago (CBOT). Os papéis com vencimento em janeiro recuaram 1%, de U$ 8,9750 centavos de dólar por bushel, para US$ 8,88.

Frustração - Glauco Monte, analista de gerenciamento de risco da FCStone, diz que a avaliação é de que, depois de subir fortemente no pregão noturno, o mercado recuou com a frustração diante de poucas mudanças na correção feita ontem pelo Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (Usda). "A valorização no pregão noturno estava em cima da expectativa de que o Usda iria corrigir os 2 milhões de acres que acrescentou na área plantada de soja. Mas o recuo foi de apenas 1 milhão de acres e os estoques finais, que estavam em 220 milhões de bushels, foram corrigidos para 205 milhões de bushels, um recuo muito inexpressivo". Na contramão da soja, o milho subiu 1,42% na CBOT. Os contratos com vencimento em dezembro fecharam em US$ 3,9075 o bushel, ante os US$ 3,8525 de segunda-feira.

Açúcar - O açúcar também se valorizou ontem. O contrato maio subiu 1,6% na CME Futures (antiga Bolsa de Nova York), fechando em 11,42 centavos de dólar a libra-peso. De acordo com Fernando Martins, da New Edge, a alta se deveu, em parte, aos números de menor produção de açúcar o Brasil e também à desvalorização do dólar frente a outras moedas.

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