Com o abate dos animais, novela da aftosa acaba

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Os pecuaristas proprietários das sete fazendas do Paraná onde o Ministério da Agricultura anunciou a existência de focos de febre aftosa concordaram com o sacrifício dos animais, informou nota da Sociedade Rural do Paraná divulgada ontem (23/02). "Os proprietários rurais afirmam que aceitam o sacrifício dos animais, com o objetivo de solucionar todo o impasse técnico criado", relatou o comunicado, ressaltando que essa foi a forma encontrada para "resgatar a continuidade da atividade do agronegócio, obstruído pela crise instituída com o evento 'febre aftosa no rebanho paranaense". Com a decisão, a recuperação do status sanitário pelo Paraná e a retomada das exportações pode ocorrer em seis meses.

Governo libera recursos - Em despacho com o vice-governador e secretário da Agricultura, Orlando Pessuti, o governador Roberto Requião autorizou no início da noite desta quinta-feira (23/02), em Curitiba, a liberação de recursos no valor de R$ 786.200,00, que serão usados para cobrir os gastos com o sacrifício sanitário dos 6.412 animais das sete propriedades rurais do Paraná reconhecidas como focos de febre aftosa pelo Ministério da Agricultura. Os recursos liberados cobrirão as despesas com a abertura das valas, a necropsia de alguns dos animais que serão sacrificados, alimentação e hospedagem da equipe técnica que atuará na operação, compra de macacões descartáveis, aquisição de manta impermeabilizante exigida pela Secretaria do Meio Ambiente, por meio do Instituo Ambiental do Paraná (IAP) e Superintendência de Desenvolvimento de Recursos Hídricos e Saneamento Ambiental (Sudhersa).

Desinfecção - O valor liberado pelo Governo do Estado também servirá cobrir os gastos com limpeza, desinfecção de equipamentos, luvas, máscaras, produtos sanitários desinfetantes e outros. Esses recursos somam-se ao pessoal de apoio e equipamentos, como tratores e caminhões, já disponibilizados pelas prefeituras dos municípios de São Sebastião da Amoreira, Grandes Rios, Maringá, Loanda e Bela Vista do Paraíso, onde estão localizadas as propriedades consideradas focos de febre aftosa. Como também, aos recursos disponíveis pelos frigoríficos, Cesumar e Sindicarne.

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