COCAMAR: Migração de produtores para as cidades dificulta projetos

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Nos últimos anos a Cocamar tem enfrentado dificuldades para a implantação de projetos de diversificação agrícola em propriedades da sua região devido a um fenômeno que parece intensificar-se cada vez mais: o esvaziamento do campo com a intensa migração de moradores para as cidades. Segundo o presidente da cooperativa, Luiz Lourenço, "como há cada vez menos famílias vivendo em propriedades rurais, torna-se difícil levar propostas para a diversificação dos negócios". Ele afirma que a Cocamar tem planos de incentivar projetos como a fruticultura em pequenas áreas, que podem oferecer uma renda complementar. "Mas como as pessoas estão indo embora, isto se torna inviável", diz.

Motivos - Questões como a falta de segurança no campo, as facilidades oferecidas pela vida nos centros urbanos ou simplesmente acompanhar os filhos, estão fazendo com que os agricultores utilizem as propriedades apenas como local de trabalho. Lourenço cita o exemplo de municípios como São Jorge do Ivaí, a 50 quilômetros de Maringá, onde a agricultura já é praticamente toda mecanizada. "Lá, é difícil encontrar alguém morando no campo e até mesmo os funcionários passaram a viver na cidade".

Falta mão-de-obra - Quem ainda insiste em morar na propriedade rural e lida com culturas que demandam mão-de-obra, como café, já sente que a disponibilidade de trabalhadores é cada vez menor.  Para enfrentar esse desafio, eles estão apelando para máquinas. Na Cocamar, a demanda por derriçadeiras de grãos de café, por exemplo, vem crescendo rapidamente.  Manejado por uma pessoa, o equipamento é capaz de suprir a função de 5 trabalhadores ou até mais em uma jornada diária. (Imprensa Cocamar)

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