COCAMAR III: Técnicos alertam sobre manejo de soja remanescente para evitar ferrugem

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Com o fim da colheita da safra de verão, os produtores devem fazer um adequado manejo da chamada soja "tiguera", aqueles grãos remanescentes da colheita que ficam no campo, onde iniciam um novo ciclo. A recomendação é do departamento técnico da Cocamar. A medida fitossanitária tem a finalidade de prevenir a ferrugem asiática, doença que ataca as plantas causando perdas econômicas significativas nas lavouras. Dez anos depois do surgimento dos primeiros focos da doença no Brasil, a Embrapa estima que a ferrugem asiática já provocou perdas de US$ 13,4 bilhões no País. O vazio sanitário da soja entra em vigor no Paraná de 15 de junho a 15 de setembro. Conforme a resolução assinada pelo secretário da Agricultura, não pode haver plantas vivas de soja, em plantio, resteva, parques, praças e, até mesmo, derramamento de grãos durante o transporte, pois pode ocorrer a germinação dos grãos.

Eliminar o fungo - O vazio sanitário é uma medida fitossanitária recomendada pela pesquisa, que orienta a eliminação do hospedeiro - a soja -, para se eliminar o fungo causador da doença "ferrugem da soja", que provoca queda das folhas e prejudica a formação dos grãos, derrubando drasticamente a produtividade das lavouras. "A preocupação é que, mesmo as plantas isoladas, que nascem em beiras de estradas, ferrovias ou no trajeto até os armazéns, podem ser hospedeiras da doença e assim migrar para as lavouras em períodos de safra normal", explicou a engenheira agrônoma do Departamento de Fiscalização e da Defesa Agropecuária, Maria Celeste Marcondes. Segundo a pesquisadora Claudia Godoy, do Centro da Embrapa Soja, a adoção do vazio sanitário vem gerando resultados animadores aos produtores. (Imprensa Cocamar, com AE Notícias)

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