COCAMAR III: Stephanes participa de debate sobre os desafios do arenito caiuá

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Depois de deixar a Expoingá (a feira terminou neste domingo 17/05), o ministro Reinhold Stephanes seguiu para a Cocamar onde, no auditório, encontrou-se com um grupo de cerca de 80 pessoas,  entre dirigentes da cooperativa, cooperados, técnicos e também alguns especialistas convidados da Embrapa (Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária) e do Iapar (Instituto Agronômico do Paraná).

Oportunidade - Foram apresentados ao ministro detalhes do programa de integração agricultura e pecuária em desenvolvimento na região do arenito caiuá, Noroeste do Estado. São mais de 2,1 milhões de hectares ocupados, em sua maior parte, por pastagens degradadas, de baixo retorno econômico. A partir de meados da década de 90, culturas de grãos começaram a ser plantadas no solo arenoso, com resultados que, segundo o presidente da Cocamar, Luiz Lourenço, demonstraram existir ali "uma grande oportunidade para fortalecer a economia regional, agregando terras à agricultura produtiva".

Acesso ao crédito - Um dos problemas enfrentados por quem atua em boa parte do arenito é o fato dessa região ainda não ter sido contemplada no zoneamento agroclimático para o cultivo de soja e milho, por exemplo, o que impossibilita acesso ao crédito oficial. Sobre isso, o ministro prometeu providências.

Braquiária - Reinhold Stephanes assistiu também a uma exposição feita por técnicos da Embrapa e do Iapar sobre o uso de capim braquiária para cobertura do solo, tecnologia que vem avançando rapidamente nos últimos anos. A espessa palhada resultante da braquiária é tida como uma forma de proteger o solo e, ao mesmo tempo, mantê-lo fresco, o que favorece as culturas de verão, reduzindo o efeito de estiagens. (Imprensa Cocamar)

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