COASUL II: Área técnica orienta sobre vazio sanitário

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Produtores de todo o Paraná devem eliminar qualquer planta de soja até o início do Vazio Sanitário, programado para 15 de junho a 15 de setembro. Esta é a terceira vez consecutiva que o Estado adota a medida fitossanitária. A ação visa eliminar a ferrugem asiática, doença que ataca as plantas causando perdas econômicas significativas nas lavouras. Quase 10 anos depois do surgimento dos primeiros focos da doença no Brasil, a Embrapa estima que a ferrugem asiática já provocou perdas de US$ 13,4 bilhões no país.

Plantas vivas e grãos - Conforme a resolução da medida, não pode haver plantas vivas de soja, em plantio, resteva, parques, praças e, até mesmo, derramamento de grãos durante o transporte, pois pode ocorrer a germinação dos grãos. A preocupação é que, mesmo as plantas isoladas, que nascem em beiras de estradas, ferrovias ou no trajeto até os armazéns, podem ser hospedeiras da doença e assim migrar para as lavouras em períodos de safra normal.

Eliminação - O engenheiro agrônomo da Coasul de Renascença, Adriano Bressiani Machado, explica é preciso começar desde agora a eliminação das plantas que porventura restarem na propriedade. "O não cumprimento do vazio sanitário, pode gerar penalidades ao produtor advertência, multa, proibição de comércio, interdição da propriedade agrícola, vedação do crédito rural ou percepção de quaisquer outros recursos, ou acesso aos programas oficiais do estado. As penas podem ser aplicadas isoladas ou cumulativamente", lembra Machado.

Objetivo - O vazio sanitário é uma medida fitossanitária, que orienta a eliminação do hospedeiro - a soja - para se eliminar o fungo causador da doença "ferrugem da soja", que provoca queda das folhas e prejudica a formação dos grãos, derrubando drasticamente a produtividade das lavouras. (Imprensa Coasul)

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