COASUL: Cooperativa orienta sobre o vazio sanitário da soja instituído no PR

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Plantas vivas de soja estão proibidas em todo o Paraná até 15 de setembro. O chamado vazio sanitário do grão foi lançado, nesta segunda-feira (15/06), pelo secretário da Agricultura e do Abastecimento do Estado, Valter Bianchini, em Assis Chateaubriand, Oeste do Paraná. A medida pretende impedir a proliferação da ferrugem asiática, cujos primeiros focos apareceram no Brasil há cerca de 10 anos.

Redução de custos - Conforme explica o técnico agrícola do entreposto da Coasul de São João, Laércio Sufiatti, não pode existir plantas comerciais, oriundas da safrinha, e nem as guaxas, que crescem independente do plantio das mesmas. "A medida fará com que retarde a entrada da ferrugem na safra de verão e ainda que o produtor diminua os custos com aplicação de químicos", detalha.

Segunda vez - Esta é o segundo ano que a medida fitossanitária entra em vigor no Estado, que é o oitavo a instituir o vazio. Conforme a resolução assinada pelo secretário, não pode haver plantas vivas de soja, em plantio, parques, praças e até mesmo derramamento de grãos durante o transporte, pois há risco de ocorrer a germinação dos grãos que podem se tornar hospedeiras da doença e, assim, migrar para as lavouras no período de safra normal.

Ação obrigatória - O técnico agrícola lembra que a ação é obrigatória e que por isso gera penalidades aos que não a cumprirem. Sufiatti explica que dependendo dos agravantes e atenuantes, o produtor pode ser penalizado com multas, advertências, suspensão de crédito, bloqueado acesso a programas do Estado e até a interdição da propriedade. "A multa varia de 100 a 5.400 UFIRS (Unidade de Referência Fiscal), ou seja, de R$ 182,00 a R$ 9.928,00", completa.

Alerta - Sufiatti ainda faz um alerta. "Houve geadas por toda a região Sudoeste do Paraná. Andando pelo campo observa-se que anda restaram algumas plantas, quer dizer, o controle não foi suficiente. A Seab está percorrendo a região e fiscalizando durante o período do vazio, por isso o produtor deve ficar atento e eliminar as plantas que ainda restaram na propriedade", destaca o Técnico. Os produtores podem procurar ajuda e sanar suas dúvidas com os técnicos da Coasul, para isso, procure uma unidade mais próxima.

Doença - A ferrugem provoca a queda das folhas e prejudica a formação dos grãos, derrubando drasticamente a produtividade da lavoura. Segundo a Embrapa, a estimativa é que a doença já provocou perdas de aproximadamente US$ 13,4 bilhões. (Imprensa Coasul)

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