COAMO II: Appa diz que mais de 90% do volume de exportação tem origem no agronegócio

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2coamo 24 06 2021Mais de 90% de toda a exportação dos Portos do Paraná são produtos do agronegócio. Segundo o presidente da Administração dos Portos de Paranaguá e Antonina (Appa), Luiz Fernando Garcia da Silva, a performance é resultado da força do agronegócio que impulsiona o desenvolvimento e a excelência dos portos paranaenses. As cooperativas se destacam não apenas pela produção e os resultados no campo, mas pela representatividade, força e ousadia.

Competitividade - Quando aos processos para aumentar a capacidade e a competitividade dos terminais de Paranaguá e Antonina, o presidente da Appa diz ser este o grande desafio. A Administração está concluindo estudo técnico, para ampliar o calado operacional, ou seja, a distância entre a lâmina d’água e o fundo do mar, e permitir que os terminais recebam navios maiores e com mais carga. A meta de dragagem para aumentar o calado é a mais ousada da história dos portos paranaenses.

Profundidade - Atualmente, os navios operam com profundidade de 12,5 metros para entrar no Porto de Paranaguá e de 8,5 no Porto de Antonina. O objetivo é alcançar 15,5 e 12,5 metros, respectivamente. O calado operacional limita o tamanho do navio e a quantidade de produtos que ele consegue transportar em segurança. Sem uma profundidade adequada, é preciso limitar o peso da carga e controlar o quanto de navio ficará dentro d´água. Esse estudo de engenharia voltado a atrair embarcações maiores e mais modernas, que está sendo finalizado, é o primeiro passo do projeto. O estudo mapeia os procedimentos necessários para o aprofundamento do canal de acesso. “A intenção é que a iniciativa privada explore e que tenha por obrigação deixar o calado nas condições operacionais necessárias, realizando as dragagens de aprofundamento, manutenção, sinalização e outros serviços que garantem segurança na navegação”, afirma Luiz Fernando, na entrevista à Revista Coamo.

Investimento - A Coamo está expandindo o terminal privado no Porto de Paranaguá, com investimento de R$ 200 milhões na ampliação da capacidade estática de armazenagem de grãos e na produtividade. “Ao investir nessa ponta, a Coamo gera benefícios e ganhos para toda a cadeia logística envolvida nas exportações dos granéis sólidos. É um investimento pensado não apenas no agora, mas para o futuro, ou seja, para fazer frente às expectativas e demandas do setor produtivo que são crescentes”, afirma o diretor-presidente. Para ele, a Coamo é uma das principais cooperativas que operam no porto, contribuindo com muita eficiência e competência, para os resultados alcançados nos últimos anos. “É o esforço de vocês, do campo, da administração, da operação portuária, que nos ajudam a quebrar recordes, romper barreiras e atender a demanda mundial por alimentos”, concluiu. (Imprensa Coamo)

 

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