COAMO: Gestão de cooperados da Coamo é tema do Caminhos do Campo, na RPC

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A matéria "Eficiência não tem tamanho", publicada na edição de maio no Jornal Coamo, despertou a atenção do programa Caminhos do Campo da RPC - Rede Paranaense de Comunicação. Neste domingo, às 7 horas, o programa apresenta uma reportagem especial com dois cooperados da Coamo que são exemplos na prática eficiente da gestão rural. Recentemente, a repórter Solange Riuzim, da RPC/TV Cultura, visitou os cooperados Aristides Gerônimo Fernandes, em Peabriu, e Tercilo Pereira, no distrito de Piquirivaí, em Campo Mourão, personagens da matéria que enfocou a gestão da propriedade como fator de sucesso na atividade rural. A matéria foi motivo de muitos elogios por parte de cooperados e da imprensa.

Crescimento - A gestão do negócio torna o crescimento do empreendimento rural mais viável, fazendo com que fique forte para o enfrentamento de crises, estabelecendo uma melhor rentabilidade no mercado. Gestão. Uma palavra que tem como sinônimo o sucesso. Em sua essência, gerir significa administrar, gerenciar. Um conceito que apesar de ser empírico ao conhecimento humano, ainda é, para muitos, uma novidade. No meio rural a gestão do negócio torna o crescimento do empreendimento mais viável, fazendo com que fique forte para o enfrentamento de crises, ou mesmo no dia-a-dia, preparando a propriedade para uma melhor rentabilidade no mercado. “A visão de que a competitividade está na cadeia traz benefícios aos elos, que em momentos de crise tendem a ajudar-se mutuamente”, argumenta o técnico Rudi Ricardo Scherer, do Detec da Coamo em Campo Mourão (Centro-Oeste do Paraná). Segundo ele, o agricultor moderno deve abusar desta ferramenta, principalmente nesse momento em que o setor rural passa por uma crise sem precedentes. “Fortalecer a gestão empresarial das propriedades rurais, independentemente do tamanho, é o grande investimento a ser realizado”, orienta.

Dados de 15 anos - O sítio Santa Terezinha, localizado na comunidade Placa União, em Peabiru (Centro-Oeste do Paraná) já foi bem menor do que é hoje. De 2,5 alqueires, há 27 anos, se transformou em 22, hoje, sendo 19 de planta. Um crescimento de quase 1000% que só foi possível graças a visão empreendedora do cooperado Aristides Gerônimo Fernandes. A estratégia adotada pelo agricultor não faz parte de nenhuma forma milagrosa. Ele usou e abusou de ferramentas de gerenciamento a administração rural que, de nome, desconhecia no início. “A gestão era feita, basicamente, pela intuição. Sabia onde queria chegar e fazia de tudo para alcançar cada objetivo, por menor que ele pudesse parecer”, conta o cooperado, sempre ao lado da esposa Tereza e do filho Claudinei, os dois braços no trabalho do sítio.

História - Sócio da Coamo desde 1980, o produtor ganhou da cooperativa, em 1998, um caderno para fazer as anotações sobre o andamento das atividades no sítio. Era o primeiro passo para a formação de um banco de dados sobre a propriedade, que hoje apresenta históricos sobre a produção e comercialização das safras, clima e temperaturas registradas na propriedade. “Tudo o que acontece aqui eu anoto neste caderno”, afirma Aristides Fernandes, mostrando o caderno já com as folhas amareladas. “Foi o caderno que eu ganhei da Coamo, quando ingressei no Projeto Colono e aperfeiçoei as minhas atitudes de gerenciamento rural”, agradece.

Segredo - Informação, para o agricultor Tercilo Pereira, de Campo Mourão, é a base de todo o seu trabalho. Quando a reportagem do Jornal Coamo chegou ao sítio de 27 alqueires mantido pela família, no distrito de Piquirivai, encontrou Pereira acompanhando, pela televisão, o fechamento da Bolsa de Chicago. Quem conhece bem o agricultor sabe que essa atitude é normal, porque para ele a propriedade é, na verdade, uma empresa produtiva e rentável. “Ser pequeno não significa ser ineficiente. Pelo contrário: temos que ser cada vez mais eficientes para nos manter na atividade. É por isso que não podemos abrir mão das ferramentas de administração e gerenciamento, porque quanto menos erramos, mais ganhamos”, argumenta Pereira. A receita do cooperado, que também foi integrante do Projeto Colono da Coamo, é sempre fazer uma reserva para enfrentar os anos mais difíceis. “Dinheiro se consegue guardando e não ganhando”, ensina. Dentro desta filosofia, Pereira acrescenta que em época de crise é preferível perder um dedo do que a mão. “É preciso estar consciente disso, porque a agricultura é cíclica. No entanto, não se pode perder o foco do negócio e gerir com eficiência os setores que podem influenciar nos resultados finais da propriedade”, ressalta o produtor. (Imprensa Coamo)

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