CARNE BOVINA: Paraná quer reconquistar compradores
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O Paraná quer se reaproximar dos países compradores da carne produzida no Estado e que mantém embargos desde a primeira notícia de casos de febre aftosa em seu território. Em uma ação coordenada pela Secretaria de Estado da Agricultura e do Abastecimento (Seab), pelo Sindicato da Indústria de Carnes e Derivados no Estado do Paraná (Sindicarne-PR) e a Sociedade Rural do Paraná (SRP), está sendo realizado hoje (12), em Brasília, um seminário com a participação de representantes de dezenas de embaixadas. O evento discutirá o potencial comercial da indústria da carne após o restabelecimento do status sanitário de área livre de febre aftosa. Feita por meio da vacinação em outubro passado. "O seminário antecipará aos representantes dos países importadores informações sobre a nova condição sanitária do estado e como foi alcançada. É uma ação que envolve a iniciativa privada, executivo estadual e o Ministério de Relações Exteriores e contribuirá com a retomada desses mercados", diz o presidente da SRP, Alexandre Lopes Kireeff. De janeiro a setembro deste ano o Paraná exportou apenas 8,5 mil toneladas de carne bovina. Em igual período de 2005 foram 31 mil toneladas. Em 2005, o faturamento chegou a U$ 67 milhões, e neste ano foram de U$ 15 milhões. Rebanho é o maior do mundo - O rebanho bovino brasileiro atingiu 207,2 milhões de animais em 2005, o que representou um aumento de 1,3% em relação a 2004, segundo divulgou hoje o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Segundo o documento de divulgação da pesquisa, o resultado "confirma a desaceleração do crescimento verificado entre os anos 2000 e 2003". A migração da pecuária para outras atividades agrícolas, como cana-de-açúcar e soja, segundo o IBGE, é uma das razões para essa desaceleração. Ainda assim, segundo a pesquisa, o Brasil manteve sua posição de maior rebanho de bovinos do mundo, seguido por Índia e China. A descoberta de focos de febre aftosa no Centro-Oeste e no Sul do país não
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