CAFÉ II: Pesquisa constata aumento do consumo na classe C
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O consumo de café pela da classe C, que representa 42,6% da população brasileira, dobrou nesses últimos cinco anos. Essa foi a conclusão da pesquisa realizada pelo Sindicato da Indústria de Café do Estado de São Paulo (Sindicafé-SP), em convênio com o Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) e apoio financeiro do Fundo de Defesa da Economia Cafeeira (Funcafé). Desde 2004, o Mapa e a Associação Brasileira da Indústria de Café (Abic) estudam as tendências de consumo de café para apontar oportunidades de mercado e estimular o consumo da bebida.
Gradativo - A cada pesquisa, percebe-se que o costume de tomar café fora de casa vem aumentando gradativamente. Desta vez, o incremento foi de 42% em relação a 2007. O estudo identificou também um mercado aberto a lançamentos e inovações em termos de tipos de produtos e de embalagens, formas de preparo e de consumo. O café expresso, cappuccino e especiais também vêm ganhando espaço cada vez maior no mercado consumidor. O café expresso apresentou aumento de consumo pela classe A, e o cappuccino e o instantâneo, pela classe C.
Estímulo - O estudo mostra que o setor precisa de constante renovação, com investimentos no estímulo aos hábitos dos segmentos ainda não atendidos, com a introdução de embalagens diferenciadas, produtos prontos ou semiprontos. Outra oportunidade do mercado é incentivar a retomada do hábito de tomar café com leite, inclusive na refeição matinal das crianças, reafirmando o café como uma bebida saudável (Programa Café e Saúde), que desperta, anima, melhora o humor e a concentração.
Entrevistas - Foram realizadas 2.173 entrevistas nas capitais de São Paulo, Rio de Janeiro, Belo Horizonte, Curitiba, Porto Alegre, Salvador, Belém, Goiânia e Brasília; nas cidades de Juiz de Fora/MG, Sorocaba/SP, Joinville/SC e Campina Grande/PB e em Três Cachoeiras/GO, Morungaba/SP, Lamarão/BA e Bom Princípio/RS. O estudo levou em consideração as classes sociais, tipos de cafés consumidos, locais de consumo, freqüência, quantidade e modo de preparo. O diretor do Departamento do Café do Mapa, Lucas Ferreira, salientou que os resultados dessa pesquisa têm sido utilizados como subsídios na formulação e execução dos programas de publicidade e promoção dos Cafés do Brasil desenvolvidos ou apoiados pelo Ministério no País e no exterior. (Mapa)