C.VALE: Processos são implantados para reduzir do consumo de água

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Processos para reutilização e redução do consumo de água estão sendo desenvolvidos pelas indústrias da Cooperativa C.Vale, em Palotina. As iniciativas são colocadas em prática com a finalidade de aproveitar racionalmente os recursos naturais, uma preocupação que cresce a cada dia entre empresas. No abatedouro de frangos da cooperativa o uso da água captada de poços artesianos e do rio Santa Fé é monitorado através de um programa específico. O Pura (Programa de Utilização Racional da Água) orienta os funcionários do frigorífico sobre a necessidade de economia de água nas atividades industriais. Outras iniciativas do programa prevêem o reaproveitamento de parte da água do abatedouro no sistema de tratamento de odores da fábrica de farinha e para redução da temperatura na área de espera dos caminhões carregados de frangos vivos.

Meta - A responsável pela área de gestão ambiental do abatedouro C.Vale, Kátia Fagnani, informa que as ações estão focadas na meta de reduzir o consumo para 20 litros de água por frango abatido ainda no primeiro semestre de 2009. Segundo ela, atualmente são usados 22 litros de água para cada frango durante o ciclo de abate. Fagnani explica, ainda, que toda água utilizada no abatedouro passa por um sistema de tratamento químico e biológico dos efluentes (resíduos). Relatórios sobre monitoramento desses efluentes são entregues pela C.Vale a cada seis meses ao Instituto Ambiental do Paraná (IAP).

Aminodonarias - A amidonarias da C.Vale também adotam medidas que merecem registro no Dia Mundial da Água (22 de março). As indústrias de processamento de mandioca em São José, município de Terra Roxa, e em Navegantes, interior de Assis Chateaubriand, possuem sistemas de tratamento de efluentes monitorados semanalmente por equipes da própria cooperativa e mensalmente por um laboratório privado. A unidade de Navegantes mantém um sistema que permite o triplo aproveitamento da água, desde o processo mais limpo envolvendo o preparo do amido modificado ao mais sujo que é a lavagem das raízes de mandioca. Juntas, as indústrias mantêm 10 alqueires de área de reserva legal e de preservação permanente.

Mata ciliar - O plantio de árvores para recuperação de matas ciliares de nascentes, córregos e rios está sendo estimulado pela C.Vale. A cooperativa firmou convênio com o IAP, secretarias do Meio Ambiente e de Agricultura do Paraná, Emater e prefeituras para o fornecimento de mudas aos associados e está prestando assistência técnica sobre o plantio e proteção das plantas. O programa Mata Ciliar envolve os agrônomos da cooperativa no trabalho de conscientização sobre a importância da proteção das margens de cursos d'água. Dorvalino Pastore, um dos associados envolvidos no programa plantou centenas de mudas, na primavera de 2008, nas margens do rio Santa Fé, em Palotina. (Imprensa C. Vale)

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