BB começa a comprar Cédula de Produto Rural
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Considerada uma nova modalidade de assistência financeira aos produtores rurais e cooperativas, o Banco do Brasil já começou a comprar CPR – Cédula de Produto Rural. Até então, segundo o Departamento Técnico-Econômico da Federação da Agricultura do Paraná (Faep), a instituição bancária apenas concedia aval neste documento emitido pelo produtor. Em conseqüência, ele era obrigada a recorrer ao mercado financeiro convencional, pagando juros médios de 2,25% ao mês sobre os valores que extrapolavam os limites do crédito rural. Nesta nova alternativa, anunciada no Paraná dia 13 último pelo vice-presidente de Agronegócios do BB em Umuarama, Ricardo Conceição, o banco se transforma em comprador da CPR. Melhor para o agropecuarista, que desembolsará entre 1,5 e 1,7% de juros mensais.
Aval
- Na safra de 2004/2005, os negócios com CPR (por parte do BB) devem
somar R$ 4 bilhões. Deste total, R$ 3 bilhões serão aplicados
na aquisição, e R$ 1 bilhão na concessão de aval.
A Cédula de Produto Rural existe há 10 anos. Foi criada inicialmente
prevendo a entrega física de produto (CPR Física). A partir de
2000, com a implementação da CPR Financeira, o mercado repercutiu
positivamente, atraindo a atenção de fundos de investimentos,
bancos e outros investidores. Assim, o título se transformou em alternativa/complemento
ao crédito rural. A CPR atende às necessidades de financiamento
de clientes produtores que ultrapassam os tetos dos recursos controlados pelo
crédito rural. Com aval bancário ou não, movimenta cerca
de R$ 15 bilhões por safra. E representa 15% das necessidades de recursos
a cada ano agrícola e pecuário. (Assessoria de Imprensa Faep)