BANCO CENTRAL: Estimativa nova para PIB considera alta de 7% na agropecuária

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O relatório de inflação do segundo trimestre divulgado hoje pelo Banco Central diz que a revisão da projeção de crescimento do PIB para este ano de 4,1% para 4,7% incorpora um cenário mais otimista para a agropecuária. Pelos dados do relatório, a projeção de crescimento da agropecuária deste ano foi elevada de 4,8% para 7%. "Essa alteração reflete o crescimento de 15,5% (ante 11% em março) projetado pelo levantamento sistemático da produção agrícola do IBGE para a safra agrícola, principalmente as colheitas de soja, milho e feijão, assim como a manutenção de perspectiva favorável para a safra de cana de açúcar e do dinamismo da produção pecuária", diz o relatório.

Indústria - Para o setor industrial, a estimativa de crescimento caiu 0,3 ponto porcentual e passou para 4,4%. "Espera-se nos próximos meses maior dinamismo da indústria extrativa, especialmente do minério de ferro e da produção e distribuição de eletricidade, gás e água", diz o relatório. De acordo com o relatório, o crescimento projetado para o setor agropecuário, a demanda doméstica mais aquecida e a continuidade do esforço exportador devem proporcionar uma aceleração da indústria no decorrer do ano.

Expansão - Segundo o texto do relatório, a estimativa de expansão do setor de serviços este ano foi elevada de 2,3% para 4,3%. O texto do relatório destaca que o comportamento do setor de serviços vem se constituindo o principal responsável pela elevação esperada do PIB em 2007. "A alteração da projeção de crescimento do setor de serviços foi fundamentada principalmente nas alterações metodológicas de importantes subsetores e no forte crescimento da demanda interna que, em relação ao setor de serviços, será atendida fundamentalmente pela produção doméstica.

Projeção - Para a Formação Bruta de Capital Fixo (FBCF), a projeção de crescimento do relatório de inflação aumentou de 7,1% para 8,5%. "Esse aumento reflete principalmente a aceleração registrada nos investimentos durante o primeiro trimestre do ano e mostra-se coerente tanto com a elevação do otimismo dos empresários quanto com a redução observada dos custos de investimentos. (Agência Estado)

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