PRATINI VEM AO PARANÁ

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O ministro da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, Marcos Vinícius Pratini de Moraes, participa nesta sexta-feira, dia 5, em Marialva, do lançamento das normas oficiais de classificação da uva e do abacaxi para o consumo "in natura". A solenidade está marcada para as 14 horas. As normas, que já foram publicadas no Diário Oficial da União, são resultado de um intenso trabalho do setor privado, em cooperação com o poder público, para determinar novos sistemas de classificação, compatíveis com as práticas de mercado e com os sistemas internacionais. No Paraná o preparo do mercado e dos produtores para modernização do setor tem sido feito pelo Programa Hortiqualidade, uma parceria entre a Secretaria da Agricultura, a Federação da Agricultura do Paraná (FAEP), o Sebrae e a Ocepar, que será representada na ocasião pelo vice-presidente, Eliseu de Paula, da Corol

Desorganizado - Segundo o coordenador do programa, Luiz Antônio Fayet, o objetivo é mudar o sistema de comercialização dos produtos hortigranjeiros, hoje um mercado desorganizado onde se perde perto de um terço do que é colhido. O sistema oficial de classificação começa pela comercialização de uvas e abacaxi, mas irá estender-se por toda a cadeia produtiva, e muitos outros produtos já estão em consulta pública. Com as mudanças, melhorará a qualidade do produto ofertado e, conseqüentemente, a renda do produtor. No caso das uvas e abacaxis, para cada produto foram realizadas milhares de análises, medições e discussões, até se formatar as técnicas e métodos de classificação. O novo sistema envolve padrões, variedades, calibres, sabores, defeitos e origens. Irá definir, numa linguagem clara, os produtos e suas características, permitindo comercializá-los com segurança, mesmo sem visualização, por meios físicos ou eletrônicos. Através do código de barras os produtos serão conhecidos desde suas origens até a ponta do consumo. Segundo Luiz Antônio Fayet, estão sendo lançadas as bases para a rastreabilidade, condição cada vez mais exigida pelos consumidores, o que vai contribuir decisivamente para ampliar a participação brasileira no mercado de frutas internacional. Hoje esta participação está limitada a menos de 1% dos US$ 50 bilhões movimentados anualmente. (Fonte: Faep)

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