Bolsa de Chicago (12/11)*
Centavos de dólar p/ bushel	Soja	Variação em pontos	Milho	Trigo
Nov/02	571,40	-2,4	-	-
Dez/02	-	-	239,40	387,00
Mar/03	558,40	-3,6	244,00	387,00
Mai/03	552,00	-4,4	246,00	362,40
Jul/03	549,00	-3,0	247,60	320,40

           Fonte: CBOT (1 bushel de trigo/soja: 27,216kg; 1 bushel de milho: 25,40kg)    * até as 17:00 hs.

         Elaboração: Getec  

Câmbio (12/11)
	Compra		Venda		Variação diária (%)
Dólar	3,6050		3,6100		2,79
Euro	3,6414		3,6479		2,74
Risco País (12/11)
País		Último		Fechamento ant.		Variação diária (%)
Brasil		1.787		1.777		0,56

           Fonte: CMA

           Elaboração: Getec

 

Preço pago ao produtor no Paraná (12/11)
R$ p/ saca de 60 kg	Soja	Milho	Trigo (tipo1)	Algodão (@)
Noroeste	42,50	22,30	34,20	14,50
Oeste	42,50	22,50	FORA	16,00
Centro-Sul	44,00	24,00	FORA	-

           Fonte: Cooperativas do Paraná        

           Elaboração: Getec

 

Dólar

Após três sessões consecutivas de baixa, o dólar comercial fechou o pregão de hoje com uma forte alta. O Banco Central conseguiu completar a rolagem de 58,5% da dívida cambial de US$ 1,9 bilhão que vence no próximo dia 14, apesar de ter tido de pagar mais caro para rolar a dívida. O BC vendeu 2,1 mil swaps com vencimento em 2 de janeiro de 2003 e taxa média de 38,25%, em uma operação de US$ 100,21 milhões, frente a uma oferta inicial de 6,3 mil contratos ou US$ 300,64 milhões. Além disso, em relação à oferta de 4,5 mil swaps com vencimento em 1 de abril de 2003, foram vendidos 1,7 mil contratos com taxa média de 37,43%, ou US$ 74,59 milhões. Já as propostas de US$ 150 milhões referentes a 3 de fevereiro de 2003 não foram aceitas pela autoridade monetária. Deste modo, o Banco Central rolou mais US$ 174,81 milhões, que junto das operações de sexta e segunda-feira, somam 58,5% do principal.

 

                                  Fechamento dos contratos futuros do dólar na BM&F (12/11)

                Fonte: BM&F

 

Relatório da Oferta e Demanda Mundial (milhões de toneladas)
Cultura	Período	Estoques Iniciais	Produção	Importação	Demanda	Exportação	Estoques Finais
Trigo	Outubro	159,56	569,77	99,01	598,16	100,00	131,18
	Novembro	198,22	569,34	101,38	595,10	101,60	172,46
Milho	Outubro	124,78	590,00	73,42	623,30	74,99	91,48
	Novembro	128,83	589,74	73,77	620,04	74,03	98,53
Soja	Outubro	31,74	184,49	60,01	189,99	60,13	26,11
	Novembro	32,45	188,80	60,17	191,14	60,61	29,68
Fonte: USDA
Elaboração: OCEPAR/GETEC

 

 

O USDA reajustou a safra americana de soja para 73,21 milhões de toneladas, um aumento de 1,35%  em relação a estimativa do mês passado, que era de 72,23 milhões de toneladas. A produtividade esperada é de 42 sacas por hectare. O Brasil e a Argentina também tiveram suas safras aumentadas, para 49 milhões e 32,5 milhões de toneladas respectivamente. Apesar dos números baixistas, os bons números divulgados hoje no relatório semanal de inspeções do USDA seguraram o mercado. Na semana encerrada em 7 de novembro foram embarcados 1,23 milhão de toneladas de soja pelos portos americanos, número acima do esperado pelos traders. No total do ano comercial, os embarques já somam 5,97 milhões de toneladas, contra 6,44 milhões embarcados no mesmo período do ano passado, uma redução de 7,3%. Já a safra americana de milho teve sua previsão elevada para 228,7 milhões de toneladas com uma produtividade de 133,5 sacas por hectare. O destaque do relatório foram os estoques mundiais de trigo que foram fortemente reajustados para cima, devido a uma correção dos estoques chineses do produto, que estavam subestimados.

 

Soja

                  Fechamento dos contratos futuros de soja na BM&F (11/11), em US$ por tonelada.

 

 

Milho

                    Fechamento dos contratos futuros de milho na BM&F (12/11), em R$ por saca.

 

Carne Bovina

O Diário Oficial da União publicou ontem (11/11) Medida Provisória nº 78 autorizando a doação de vacinas e equipamentos indispensáveis ao combate da febre aftosa no Paraguai. O número de doses e a distribuição das vacinas serão definidos assim que os técnicos dos dois países se reunirem para traçar as metas do programa de combate à doença no Paraguai. Além das vacinas, o Ministério da Agricultura dará assessoramento técnico para controle da doença. Nesse sentido, o Paraguai está fazendo o levantamento sobre o volume  das vacinas que vai precisar,  os equipamentos necessários  e as ações  conjuntas a serem desenvolvidas.  Este trabalho é parte de um acordo de cooperação  com o país vizinho para impedir a entrada da doença no Brasil. Na semana passada, o ministro da Agricultura do Paraguai, Darío Baungarten, esteve com o ministro Pratini de Moraes para tratar do assunto.  De acordo com a medida provisória, a iminência de risco sanitário se caracterizará nos casos de possibilidade de entrada do vírus da febre aftosa em território nacional. Desde o último dia 23 de setembro, o Brasil proibiu o trânsito de animais (bovinos, suínos, caprinos e bubalinos) seus produtos e subprodutos do Paraguai por haver suspeita de foco de aftosa na província de Canindeyú, confirmada posteriormente pelo Centro Panamericano de Febre Aftosa (Panaftosa). O Paraguai tem um rebanho bovino de 13 milhões de cabeças.