Coamo celebra 50 anos de agroindustrialização e inaugura Monumento histórico

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Há cinco décadas, a Coamo desenvolve um modelo industrial integrado que transforma a produção dos cooperados, amplia mercados, fortalece a competitividade e sustenta novos ciclos de crescimento com investimentos permanentes.

A trajetória industrial da Coamo acompanha a evolução da cooperativa. Há 50 anos, em junho de 1975, ela iniciou o processo de agroindustrialização com a entrada em funcionamento de um moinho de trigo – primeira indústria da cooperativa -. Com a estrutura produtiva passou a se expandir com o objetivo de agregar valor ao trabalho dos cooperados e atender às demandas de mercados internos e externos.

Para marcar o cinquentenário da industrialização, a Coamo realizou um evento em 28 de novembro, data de aniversário da cooperativa, no parque industrial de Campo Mourão, com a inaugurado de um monumento alusivo a data em solenidade que reuniu diretoria, cooperados, funcionários e profissionais da imprensa de diversas regiões do Paraná, Santa Catarina e Mato Grosso do Sul. A obra histórica celebra cinco décadas desse processo, simbolizando a evolução da cooperativa ao longo do tempo. O projeto foi desenvolvido a partir de um requisito central: a engrenagem como elemento principal, representando o movimento contínuo da indústria e sua relevância no sistema produtivo.

Evolução

Criada em 1970, a Coamo deu início ao processo industrial em 1975, com a implantação do primeiro moinho de trigo e na sequência vieram em m 1981 a primeira unidade de esmagamento de soja, em 1985 a fiação de algodão, em 1990, a indústria de processamento de soja e o Terminal Portuário de Paranaguá. O avanço prosseguiu em 1996 com a refinaria de óleo de soja, em 1999 a indústria de hidrogenação e em 2000 a fábrica de margarinas e gordura vegetal. Em 2009 foi incorporada a torrefação e moagem de café, e em 2015 entrou em atividade um novo e moderno moinho de trigo.

Os investimentos continuaram com duas indústrias inauguradas em Dourados (MS), em 2019, destinadas à produção de farelo, óleo bruto e óleo refinado de soja. Em 2024, teve início a operação da indústria de rações. Esse conjunto de unidades transforma a produção dos cooperados em óleo degomado de soja, farelo, margarinas, gorduras, farinha de trigo e café, destinados ao abastecimento de mercados internos e externos, gerando renda ao quadro social e emprego nas comunidades.

Com esse desenvolvimento, a Coamo consolidou uma estrutura industrial integrada ao campo, fortalecendo a parceria com os associados e ampliando o valor agregado à produção ao longo de cinco décadas de agroindustrialização.

O presidente do Conselho de Administração, José Aroldo Gallassini, explica que a industrialização sempre integrou o planejamento estratégico da cooperativa. “Ao transformar a matéria-prima, a Coamo amplia margem, fortalece a competitividade e melhora o retorno entregue aos cooperados.” Ele afirma que a linha adotada desde as primeiras unidades foi direcionada ao aproveitamento dos produtos in natura conforme a demanda dos mercados interno e externo, sempre com foco na viabilidade industrial.

Origem

Gallassini recorda que a Coamo foi fundada em 28 de novembro de 1970, período em que a região vivia o fim do ciclo da madeira e trabalhava com pequenas áreas de milho, algodão e feijão. O trigo foi a primeira cultura mecanizada e serviu de base para o início da industrialização. “A Coamo adquiriu um pequeno moinho próximo ao centro de Campo Mourão e começou a produzir farinha. Em seguida vieram a soja, o algodão e a implantação das indústrias que consolidaram a agroindustrialização.” Ele lembra que o modelo permitiu ampliar renda e criar oportunidades num cenário que, até então, contava com poucas estruturas industriais.

Competitividade

A Coamo segue ampliando sua presença no campo e na indústria, integrando produção agrícola, agroindustrialização e exportação. Para o presidente Executivo da Coamo, Airton Galinari, esse modelo garante competitividade, retorno ao cooperado e sustentação do crescimento institucional. “Com mais de 32,5 mil cooperados distribuídos no Paraná, Santa Catarina e Mato Grosso do Sul, a Coamo estruturou um sistema que combina produção rural, processamento industrial e comercialização.” O modelo envolve unidades de óleo, trigo, margarinas, café, rações e o envio de parte da produção ao mercado externo.

Processo

Galinari explica que a verticalização é um componente central desse processo. Atualmente, entre 40% e 45% da soja recebida e até 35% do trigo passam por processamento industrial. Para ele, essa transformação aumenta o valor agregado e o retorno final aos associados. “Somos uma cooperativa verticalizada e conectada aos produtores. A industrialização sempre esteve no centro das decisões.” Ele destaca que o primeiro moinho de trigo, visto como um desafio no início, tornou-se o ponto de partida para o ciclo industrial que hoje completa 50 anos. Galinari afirma que esse avanço depende de investimento contínuo. “A Coamo conseguiu crescer porque sempre pensou adiante e não pode parar de fazer isso.”

Padrão

Atualmente, o parque industrial mantém padrões rigorosos de qualidade, estendendo ao processamento os mesmos critérios aplicados no recebimento de grãos. “Todos os produtos alimentícios da marca carregam certificações e selos que atestam conformidade e garantem acesso a mercados exigentes. O objetivo é preservar a padronização do produto desde a lavoura até a entrega final”, afirma diretor Industrial da Coamo, Divaldo Corrêa.

Ele destaca que a evolução tecnológica acompanha cada etapa de ampliação. “Os 50 anos de industrialização representam um marco, assim como o primeiro moinho, que completa meio século de operação, e o novo moinho, iniciado em 2015, que chega a dez anos. A prática de expansão contínua permitiu à cooperativa construir novas indústrias a cada três ou quatro anos.”

Com a futura planta de biodiesel e com a indústria de etanol em construção, a Coamo chegará a 14 unidades industriais entre Campo Mourão, Dourados e Paranaguá. Também opera um moinho terceirizado em Mamborê. Os alimentos produzidos abastecem consumidores em todo o Brasil e também países da América Latina. (Assessoria de Imprensa Coamo)

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