AGRO: Executivos da John Deere Precision Upgrades visitam a Cocamar Máquinas
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A Cocamar e sua concessionária Cocamar Máquinas recepcionaram nos dias 25 e 26/10 uma equipe da John Deere Precision Upgrades, dos Estados Unidos, cujos executivos atuam no desenvolvimento de tecnologias. Eles foram acompanhados pelo presidente da companhia no Brasil, Antônio Carrere, e por várias lideranças.
Reunião - Na primeira etapa da visita, dia 25, o grupo participou de uma reunião, entre outros, com o superintendente da concessionária, Arquimedes Alexandrino, o presidente do Conselho de Administração da Cocamar, Luiz Lourenço, e o vice-presidente executivo José Cícero Aderaldo.
Adaptando - Os visitantes tiveram por objetivo saber como a concessionária vem adaptando as tecnologias embarcadas nos maquinários para o atendimento a produtores de sua região e entender de que forma a John Deere poderá apoiá-los ainda mais.
Paranavaí - Na manhã do dia 26, acompanhados por toda a equipe de gestores da Cocamar Máquinas, bem como por dirigentes da Cocamar e representantes da área técnica da cooperativa, os visitantes foram levados até o Sítio Floresta em Paranavaí, no noroeste do estado, onde a família Mataruco se sobressai por possuir um moderno conjunto de maquinários John Deere e ser altamente tecnificada e inovadora na cultura da mandioca.
Pioneiros - Entre outras iniciativas, os Mataruco que são mandiocultores desde 1985, foram os primeiros a utilizar piloto automático em suas máquinas para o cultivo dessa lavoura, assim como pioneiros no emprego de plantadeira com tecnologia de desligamento de linhas RowCommand para as operações de reforma das áreas de mandioca com soja.
Mais - Eles lançam mão, também, do projeto de plantio de mandioca com tratores operando simultaneamente, sendo que a família faz, ainda, todo o mapeamento com drone – serviço este prestado pela própria Cocamar Máquinas – e pulverização com taxa variável que inclui geração completa de dados, obtendo-se em alguns talhões até 60% de economia.
Gestão - Cada um dos quatro filhos do casal José e Neuza Mataruco atua em setores específicos na gestão dos negócios, que compreendem 48 hectares com citricultura – que a família acrescentou às suas atividades a partir de 2006 – e 220 hectares de mandioca em sistema de arrendamento cultivados com plantio direto sobre palhada de milheto e crotalária.
Reforma - A soja entra para fazer a reforma após a colheita da raiz, cujo ciclo máximo é de 30 meses, sendo que eles colhem a partir dos 18 meses. “Nós trouxemos a soja em 2021, ano de muita seca, e mesmo assim, graças ao bom perfil do solo, conseguimos colher a média de 70 sacas por alqueire (28,9 por hectare)”, comenta André, um dos filhos, acrescentando que essa quantidade, naquele ano, foi dez vezes mais que a média da vizinhança.
Acima da média - Já no ciclo 2022/23, de clima favorável, os Mataruco também colheram acima da média regional de 130 sacas (53,7 sacas na medida em hectare).
Produtividade - Na cultura da mandioca, enquanto a média Brasil varia de 30 a 35 toneladas por hectare, a família mantém praticamente o dobro da produtividade – entre 55 a 60 toneladas – já tendo registrado 70 toneladas por hectare.
Desafio de mudar - “A mandioca é uma cultura que, se bem trabalhada, proporciona bons resultados”, afirmou André, destacando que o uso de toda a tecnologia possível é essencial. “Nossa família não queria ser apenas mais uma produtora de mandioca, que tinha que ficar migrando as áreas de plantio a cada final de ciclo e, por isso, nos unimos à Cocamar Máquinas com o desafio de mudar".
Não precisam mais migrar - "É a tecnologia que nos ajuda a ser cada vez melhores, tudo passa pela John Deere, e com a introdução da soja no sistema não precisamos mais ficar migrando de um lugar para outro”, frisou o produtor.
Abriu portas - Segundo o produtor André Mataruco, “a tecnologia abriu portas e possibilitou entender todo o fundamento, desde o uso da terra, até a parte de armazenamento de informação para tomada de decisão e ajuda a entender também por que se produz mais em uma área e menos em outra”.
O solo - Ele afirmou ainda haver a falsa ideia de que a mandioca degrada o solo quando, na verdade, isto se deve à mecanização.
Referência - O superintendente da Cocamar Máquinas, Arquimedes Alexandrino, ressaltou o interesse da família Mataruco em buscar inovações junto às tecnologias John Deere para a evolução de seu trabalho, tornando-se uma referência em sua região e demonstrando ser possível ter mais rentabilidade com a mandiocultura.
Propriedade Inteligente - Ao final, após agradecer pela acolhida, Arquimedes fez a entrega à família Mataruco de um troféu de Propriedade Inteligente.
Fortalecer os laços - Por sua vez, o presidente da John Deere, Antônio Carrere, parabenizou a família por suas iniciativas e também agradeceu pela hospitalidade, asseverando que a companhia está interessada em fortalecer cada vez mais os seus laços com os clientes e oferecer-lhes as melhores soluções tecnológicas.
CSC - Retornando a Maringá, o grupo visitante esteve no Centro de Soluções Conectadas (CSC) da Cocamar Máquinas, onde aproveitou para dialogar com Cleber Veronese, integrante do Conselho de Administração da Cocamar.
Agricultura de precisão - Eles mantiveram contato também com o produtor e cliente Marcelo Liberali e seu sucessor Matheus Liberali, de Lobato (PR), município onde, com maquinários John Deere, a família trabalha na produção de soja e milho com agricultura de precisão. (Assessoria de Imprensa Cocamar)