Programa Estadual de Mata Ciliar atinge marca de 10 milhões de árvores

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O Governo do Estado lançou, em novembro de 2003, o Programa Estadual de Mata Ciliar que tem como meta o plantio de 90 milhões de mudas de espécies nativas em todos os rios do Estado - 100 bacias hidrográficas, mananciais de abastecimento público, margens dos reservatórios de hidroelétricas, unidades de conservação e bacias dos rios que integram os corredores de biodiversidade. Serão investidos cerca de R$ 25 milhões na primeira fase do programa. A Secretaria Estadual do Meio Ambiente, que está coordenando o Programa, já contabilizou o plantio de 10 milhões de árvores durante os oito meses de Programa. Apenas no dia mundial da água, foram plantadas um milhão de árvores às margens de rios paranaenses com a participação simultânea dos 399 municípios do Paraná. As Secretarias do Planejamento e Agricultura e Abastecimento também atuam no Programa.

Mudas - Além do plantio, o Governo do Estado repassou R$ 2 milhões para 308 municípios visando a produção de mudas para recuperação da mata ciliar. No total, 203 municípios receberão viveiros completos incluindo uma casa de vegetação de 50 metros quadrados com sistema de irrigação, área de rustificação (incubadora de mudas) de 160 metros quadrados - tubetes para produção de 90 mil mudas anuais, sombrite (cobertura de plástico), sistema tubular de sustentação da estufa, além de sementes. As prefeituras se responsabilizarão por mão-de-obra, terreno, instalação hidráulica e manutenção. Outros 105 municípios, que já possuem viveiros, receberão embalagens para produção de mudas e sementes. Estes municípios deverão produzir, até final de 2006, 54 milhões de mudas nativas. A outra vertente do programa é o trabalho de convencimento dos pequenos produtores rurais sobre a necessidade de recuperar a mata ciliar para o aumento da sustentabilidade da produção. Os agricultores estão recebendo recursos e orientação dos técnicos da Emater e IAP para construção de cercas e implantação de elevadores de água, isolando as áreas próximas ao entorno dos rios, para evitar a entrada de animais e deixando que a natureza recomponha a vegetação. (Fonte: Agência Estadual de Notícias)

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