Embrapa desenvolve tecnologias para biocombustíveis de óleos vegetais
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A Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária-Embrapa, vinculada ao Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, elabora projeto sobre desenvolvimento de tecnologias agroindustriais para obtenção de biocombustíveis derivados de óleos vegetais. Serão estudadas inicialmente as cadeias produtivas de soja, girassol, canola, mamona e dendê e dos co-produtos resultantes (principalmente glicerol e tortas). Trata-se de um projeto de pesquisa em rede, com mais de 100 pesquisadores e quase 30 instituições, liderado por Décio Luiz Gazzoni, da Embrapa Soja. De 2 a 4 de março, discutiu-se e estruturou o Projeto Componente 9, liderado pela Embrapa Meio Ambiente (Jaguariúna, SP), denominado “Viabilidade, competitividade e sustentabilidade das cadeias produtivas de soja, girassol, canola, mamona e dendê na obtenção de biocombustíveis”
Protocolo de Kioto - A estratégia é desenvolver competências em prospecção; oportunidades do mercado de carbono (atendimento ao Protocolo de Kioto); viabilidade econômica; impactos ecológicos, sociais e de conhecimento; gestão ambiental (incluindo avaliação ambiental estratégica) e; transferência de tecnologias nas Unidades envolvidas, explica Luiz José Maria Irias, líder desse projeto componente. Pela primeira vez na Embrapa, trata-se simultaneamente e de forma integrada no mesmo projeto de P&D aspectos agronômicos, agroindustriais e aspectos econômicos, sociais, ecológicos e de conhecimento, além de tópicos como mercado de carbono, gestão ambiental, avaliação ambiental estratégica, e prospecção, incluindo ações de transferência de tecnologias fala Irias.
Parceiros - O projeto tem participação da Embrapa Soja, Trigo, Solos, Algodão, Meio Norte, Semi-Árido, Tabuleiros Costeiros, Agropecuária Oeste, Cerrados, Agroindústria de Alimentos, Agroindústria Tropical, Amazônia Ocidental, Amazônia Oriental, Instrumentação Agropecuária, Negócios Tecnológicos, Informática Agropecuária, Meio Ambiente, Secretaria de Gestão Estratégica e Superintendência de Pesquisa e Desenvolvimento; Universidade de Brasília, Unicamp, Secretaria de Agricultura do Ceará, Universidade Estadual de Londrina, Universidade Nova de Lisboa, ESALQ/USP, Universidade Federal do Rio de Janeiro, Instituto de Pesquisas Tecnológicas (IPT), e empresas privadas. (Fonte: Embrapa)