DIA DO COOPERATIVISMO II: Para Stephanes, cooperativas são exemplos em preservação ambiental

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O Ministro da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, Reinhold Stephanes, disse ontem (16.07), que as cooperativas brasileiras estão fazendo a sua parte na preservação do meio ambiente. "Estas entidades estão dando um grande exemplo com ações desenvolvidas para incentivar a produção sustentável", ressaltou. Stephanes participou, na tarde de ontem da cerimônia de lançamento do Programa Inserção Sustentável das Cooperativas no Mercado de Carbono, realizada em comemoração ao 86º Dia Internacional do Cooperativismo, celebrado no primeiro sábado de julho. Este ano, o desenvolvimento sustentável e a adoção de medidas de combate às mudanças climáticas, por meio das cooperativas, são os temas centrais da data. 

Aplausos - "As cooperativas brasileiras merecem aplausos com a criação do Programa Inserção Sustentável das Cooperativas no Mercado de Carbono, pois estão fazendo o papel de um colibri, ou seja, fazendo a sua parte para o bem, não só do País, mas do mundo", disse o ministro ao destacar que o Brasil situa-se em 18º lugar em poluição, embora esteja muito distante dos países como China e Estados Unidos, que detêm essa liderança. Acrescentou que em relação a esses países a participação brasileira no processo de aquecimento global situa-se em pouco mais de um por cento.

Responsabilidade ambiental - "Posso afirmar que podemos dobrar o rendimento da agricultura brasileira sem derrubar uma árvore", destacou o ministro ao se auto-denominar um ambientalista. Segundo o ministro, as cooperativas estão dando um grande exemplo com ações desenvolvidas para incentivar a produção sustentável. Ele citou como exemplo as cooperativas de crédito que estão atrelando os programas de financiamento a obrigações ambientais. 

Pesquisas - O secretário de Ciência e Tecnologia para Inclusão Social, Joe Carlo Valle, disse que a iniciativa é importante, pois as mudanças climáticas exigem ações efetivas e as cooperativsa estão dando bons exemplos. Salientou ainda que é importante uma aproximação das Universidades com o Sistema Cooperativista para implantar pesquisas que envolvam o segmento. Ele representou o ministro da Ciência e Tecnologia Sérgio Rezende. O vice-presidente de Agronegócio do Banco do Brasil, Luiz Carlos Guedes falou da necessidades das organizações se unirem para a realização de ações em conjunto, que sejam efetivas para que o Brasil tenha  uma agricultura certificada.

Sucesso - O representante no Brasil da Organização das Nações Unidas para Agricultura e Alimentação (FAO), José Carlos Tubinno, afirmou que a iniciativa terá sucesso, pois já conta com 7,3 milhões de parceiros, referindo-se ao número de associados atualmente no cooperativismo. Ao se referir ao Protocolo de Intenções com a participação das instituições presentes ao evento para promover ações referentes ao Programa lançado pela OCB, conforme Tubinno, sela uma ação que prevê a sustentabilidade, ou o desenvolvimento que visa à qualidade humana, social e ambiental.

Objetivo - O documento tem o objetivo de estimular o investimento das cooperativas no mercado de carbono.  As instituições assumiram o compromisso de prover ações estruturantes para tornar viável o acesso a tecnologias, financiamentos, capacitação e assistência técnica. As ações são voltadas ao desenvolvimento de projetos de Mecanismos de Desenvolvimento Limpo (MDL) para cooperativas de pequenos produtores rurais. (Informe OCB)

Crédito das imagens: Divulgação / Sistema OCB

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