IC - nº 05 - Crédito Rural - Novembro.2024

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Crédito Rural | 05ª edição | 13/12/2024

O Informe de Crédito Rural da Gerência de Desenvolvimento Técnico da Ocepar tem como propósito acompanhar o progresso do financiamento agrícola no Brasil e a alocação de recursos para as cooperativas em nível nacional e no estado do Paraná. Além disso, visa identificar e comparar o volume de recursos captados mensalmente em comparação com safras anteriores.

Os recursos aplicados no crédito rural as Safra 2024/25 são provenientes de diversas fontes, com destaque para Recursos Livres que representam 47% do total. Outras fontes incluem Recursos Obrigatórios (22%), Poupança Rural (12%), Fundos Constitucionais (6%), BNDES (8%) e outras fontes que somam (4%). Esses dados refletem a diversificação das origens de financiamento disponíveis para o setor rural, conforme informações do Banco Central do Brasil.

A evolução dos recursos aplicados no crédito rural mostra um crescimento significativo ao longo dos anos. Na safra 2023/2024, o total alcançado foi de R$ 414,22 bilhões, com um valor acumulado de R$ 227,64 bilhões neste período. Para a safra 2024/2025, o valor acumulado até agora (novembro/24) é de R$ 173,45 bilhões, representando uma variação negativa de 23,8% em relação ao mesmo período da safra anterior.

O montante de recursos captados pelas cooperativas brasileiras na safra 2023/2024 foi de R$ 45,03 bilhões. No Paraná, o montante de recursos captados pelas cooperativas na safra 2023/2024, foi de R$ 15,47 bilhões, evidenciando a importância das cooperativas no financiamento rural e representando 34% na participação. Para a safra 2024/2025, até o momento, o montante de recursos já captado a nível nacional é de R$ 16,59 bi, sendo que R$ 4,28 bi foram as cooperativas do Paraná que captaram, ou seja, aproximadamente 26% do total captado pelas cooperativas brasileiras.

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A Gerência de Desenvolvimento Técnico da Ocepar (Getec) divulga, nesta segunda-feira (07/02), mais uma edição do Informe Expectativas de Mercado, com base nas informações do Boletim Focus, do Banco Central, levantadas com instituições financeiras sobre as projeções relativas à economia nacional, contemplando o Produto Interno Bruto (PIB), IPCA (Índice de Preços ao Consumidor), taxa Selic e câmbio para 2022, 2023 e 2024. O PIB é a soma de todos os bens e serviços finais produzidos por um país, estado ou cidade, no período de um ano. Ele é um indicador de fluxo de novos bens e serviços finais produzidos durante um período, por exemplo, se um país não produzir nada em um ano, o seu PIB será nulo, por isso ele é um indicador importante para a avaliação do desempenho da economia. A projeção para o PIB do país não variou com relação à projeção da semana passada, ou seja, em 2022 o país deve crescer 0,3%, um crescimento inferior ao de  2021. O IPCA é um índice criado para medir a variação de preços do mercado para o consumidor final, e representa o índice oficial da inflação no Brasil. A projeção para o IPCA (inflação) para o ano de 2022 ficou em 5,44 % a.a, acima da projeção da semana passada, ficando acima dos limites da meta estabelecida pelo governo. A Selic é a taxa básica de juros da economia no Brasil, utilizada no mercado interbancário para financiamento de operações com duração diária, lastreadas em títulos públicos federais. A projeção para a taxa SELIC não variou com relação à projeção da semana passada, devendo encerrar o ano de 2022 em 11,75% a.a. A taxa de câmbio é uma relação entre moedas de dois países que resulta no preço de uma delas medido em relação à outra. Além de expressar quantitativamente a condição de troca entre duas moedas, ela expressa as relações de troca entre dois países. O câmbio é uma das variáveis macroeconômicas mais importantes, sobretudo para as relações comerciais e financeiras de um país com o conjunto dos demais países. A projeção para a taxa de CÂMBIO não variou com relação à projeção da semana passada, devendo encerrar o ano de 2022 em R$ 5,60 / dólar. Informe elaborado pela GETEC - Ocepar com base no Boletim Focus de 04 de fevereiro de 2022 - Bacen.

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Crédito Rural | 10ª edição | 2020-01-15

O informe de Crédito Rural da Gerência de Desenvolvimento Técnico da Ocepar, tem como objetivo observar a evolução do funding do Crédito Rural no Brasil, bem como os recursos disponibilizados para as cooperativas a nível nacional e no Paraná, além de comparar a captação de recursos mensais com safras anteriores. Dos R$ 225,59 bilhões anunciados pelo governo federal para a safra 2019/20, R$ 107,8 bilhões foram aplicados no mês de dezembro de 2019, de acordo com dados do Banco Central. O montante representa 47% do total. A maior parte dos recursos, ou seja, 29%, teve origem na poupança rural; 26% em recursos obrigatórios; 24% em recursos com taxas livres; 9% no BNDES equalizável, 11% em fundos constitucionais e 1% em outras fontes.    O informe demonstra que no período que compreende os meses de julho até dezembro de 2019, as cooperativas brasileiras captaram R$ 13,83 bilhões, sendo a maior parte destinados à industrialização, ao custeio e à comercialização. Já as cooperativas paranaenses captaram R$ 5, 44 bilhões, principalmente em industrialização e custeio.    Verifica-se também, que a captação total de recursos na política do Crédito Rural, em dezembro da safra atual (2019/2020), se manteve estável do que o mês de dezembro das três safras anteriores (2016/2017, 2017/2018, e 2018/19). 

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O informe de Crédito Rural da Gerência de Desenvolvimento Técnico da Ocepar, tem como objetivo observar a evolução do funding do Crédito Rural no Brasil, bem como os recursos disponibilizados para as cooperativas a nível nacional e no Paraná, além de comparar a captação de recursos mensais com safras anteriores. Dos R$ 225,59 bilhões anunciados pelo governo federal para a safra 2019/20, R$ 140,4 bilhões foram aplicados até o mês de março de 2020, de acordo com dados do Banco Central. O montante representa 62% do total. A maior parte dos recursos, ou seja, 28%, teve origem na poupança rural; 26% em recursos obrigatórios; 25% em recursos com taxas livres; 9% no BNDES equalizável, 11% em fundos constitucionais e 1% em outras fontes.  O informe demonstra que no período que compreende os meses de julho até março de 2020, as cooperativas brasileiras captaram R$ 18,71 bilhões, sendo a maior parte destinados à industrialização, ao custeio e à comercialização. Já as cooperativas paranaenses captaram R$ 7, 75 bilhões, principalmente em industrialização e custeio.  Verifica-se também, que a captação total de recursos na política do Crédito Rural, em março da safra atual (2019/2020), foi superior do que o mês de março das três safras anteriores (2016/2017, 2017/2018, e 2018/19).