IRP - nº 110 - Informe semanal - agosto.2023

A Coordenação de Relações Parlamentares do Sistema Ocepar, vinculada à Gerência de Desenvolvimento Técnico (Getec) publica, semanalmente, informes com os principais destaques de assuntos de interesse do cooperativismo em discussão tanto no Congresso Nacional como na Assembleia Legislativa do Paraná (ALEP); proposições no âmbito do Poder Executivo (federal, estadual e municipal), além de outros temas vinculados às áreas de atuação das cooperativas do Paraná. Os informes também são disponibilizados na Rádio Paraná Cooperativo (clique aqui)
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No ano de 2025, o Brasil foi surpreendido mais de uma vez com o anúncio de tarifas para a entrada de produtos brasileiros nos EUA. Em abril de 2025, o governo dos Estados Unidos, sob a presidência de Donald Trump, anunciou tarifas destinadas a setores estratégicos de países tidos como concorrentes ou com relações comerciais desequilibradas com os EUA. O Brasil, maior economia da América Latina e grande player do agronegócio global, foi no momento taxado com 10%. Em julho, um novo anuncio por meio de carta direta ao presidente Lula, eleva esses valores para 50% com entrada em vigor prevista para 1º. de agosto. No final do mesmo mês, cerca de 700 produtos foram excluídos da lista, levando ao setor produtivo a necessidade de avaliar os impactos, agora com entrada em vigor adiada para o dia 06 de agosto.
A Coordenação de Relações Parlamentares do Sistema Ocepar, vinculada à Gerência de Desenvolvimento Técnico (Getec) publica, semanalmente, informes com os principais destaques de assuntos de interesse do cooperativismo em discussão tanto no Congresso Nacional como na Assembleia Legislativa do Paraná (ALEP); proposições no âmbito do Poder Executivo (federal, estadual e municipal), além de outros temas vinculados às áreas de atuação das cooperativas do Paraná. Os informes também são disponibilizados na Rádio Paraná Cooperativo (clique aqui)
A Gerência de Desenvolvimento Técnico da Ocepar (Getec) divulga, nesta segunda-feira (08/06), mais uma edição do Informe Expectativas de Mercado, com base nas informações do Boletim Focus, do Banco Central, levantadas com instituições financeiras sobre as projeções relativas à economia nacional, contemplando o Produto Interno Bruto (PIB), IPCA (Índice de Preços ao Consumidor), taxa Selic e câmbio para 2020, 2021 e 2022. O PIB é a soma de todos os bens e serviços finais produzidos por um país, estado ou cidade, no período de um ano. Ele é um indicador de fluxo de novos bens e serviços finais produzidos durante um período, por exemplo, se um país não produzir nada em um ano, o seu PIB será nulo, por isso ele é um indicador importante para a avaliação do desempenho da economia. A projeção para o PIB do país diminuiu com relação à projeção da semana passada, ou seja, em 2020 o país deve retrair em -6,48%, uma retração em relação ao ano de 2019. O IPCA é um índice criado para medir a variação de preços do mercado para o consumidor final, e representa o índice oficial da inflação no Brasil. A projeção para o IPCA (inflação) para o ano de 2020 ficou em 1,53 % a.a, abaixo da projeção da semana passada, ficando abaixo dos limites da meta estabelecida pelo governo. A Selic é a taxa básica de juros da economia no Brasil, utilizada no mercado interbancário para financiamento de operações com duração diária, lastreadas em títulos públicos federais. A projeção para a taxa SELIC não variou com relação à projeção da semana passada, devendo encerrar o ano de 2020 em 2,25% a.a. A taxa de câmbio é uma relação entre moedas de dois países que resulta no preço de uma delas medido em relação à outra. Além de expressar quantitativamente a condição de troca entre duas moedas, ela expressa as relações de troca entre dois países. O câmbio é uma das variáveis macroeconômicas mais importantes, sobretudo para as relações comerciais e financeiras de um país com o conjunto dos demais países. A projeção para a taxa de CÂMBIO não variou com relação à projeção da semana passada, devendo encerrar o ano de 2020 em R$ 5,40 / dólar. Informe elaborado pela GETEC - Ocepar com base no Boletim Focus de 05 de junho de 2020 - Bacen.
O Informe de Crédito Rural da Gerência de Desenvolvimento Técnico da Ocepar tem como objetivo observar a evolução do funding do Crédito Rural no Brasil, bem como os recursos disponibilizados para as cooperativas a nível nacional e do estado do Paraná, além de identificar e comparar o volume de captação de recursos mensais com safras anteriores. O total das contratações de Crédito Rural na Safra 2022/23, superou em R$ 113 bilhões nos dois meses do seu lançamento. Vale destacar que a maior parte dos recursos usados para contratação teve origem na poupança rural (49%); recursos obrigatórios (22%); recursos com taxas livres (17%); fundos constitucionais (7%), BNDES equalizável (4%) e Outros (1%). O informe demonstra que no período que compreende os meses de julho de 2022 até setembro de 2022, ou seja, os dois primeiros meses do novo Plano Safra, as cooperativas brasileiras captaram R$ 5,73 bilhões, sendo a maior parte destinados para à industrialização e custeio, nesta ordem de importância. Já as cooperativas paranaenses captaram R$ 2,02 bilhões, representando, no plano safra 2022/23, mais de 35% dos recursos captados pelas cooperativas nacionais, destacando-se os segmentos: industrialização e custeio. A captação dos recursos aumentou, significativamente, quando comparado com anos anteriores tendo a maior necessidade para cobrir o elevado custo de produção apresentado nesta safra. Apesar do cenário econômico estar conturbado, as cooperativas paranaenses apostam na agregação investindo na industrialização para, consequentemente, expandir seus mercados e suas sobras. Verifica-se também que a captação total de recurso Crédito Rural, em agosto da safra 2022/23, apresentou um forte crescimento em relação ao mesmo período do ano passado. Contudo, dado o aumento do custo de produção provocado pelo cenário econômico, o volume captado até o momento é relevante, tendo em vista que os preços recebidos pelas commodities são otimistas e influenciam da tomada de decisões do produtores, desde a aquisição de insumos como máquinas agrícolas.