IE - nº 39 - Expectativas de mercado - agosto.2020

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Indicadores Econômicos | 39ª edição | 17/08/2020

A Gerência de Desenvolvimento Técnico da Ocepar (Getec) divulga, nesta segunda-feira (17/08), mais uma edição do Informe Expectativas de Mercado, com base nas informações do Boletim Focus, do Banco Central, levantadas com instituições financeiras sobre as projeções relativas à economia nacional, contemplando o Produto Interno Bruto (PIB), IPCA (Índice de Preços ao Consumidor), taxa Selic e câmbio para 2020, 2021 e 2022.

O PIB é a soma de todos os bens e serviços finais produzidos por um país, estado ou cidade, no período de um ano. Ele é um indicador de fluxo de novos bens e serviços finais produzidos durante um período, por exemplo, se um país não produzir nada em um ano, o seu PIB será nulo, por isso ele é um indicador importante para a avaliação do desempenho da economia. A projeção para o PIB do país aumentou com relação à projeção da semana passada, ou seja, em 2020 o país deve retrair em -5,52%, uma retração em relação ao ano de  2019.

O IPCA é um índice criado para medir a variação de preços do mercado para o consumidor final, e representa o índice oficial da inflação no Brasil. A projeção para o IPCA (inflação) para o ano de 2020 ficou em 1,67 % a.a, acima da projeção da semana passada, ficando abaixo dos limites da meta estabelecida pelo governo.

A Selic é a taxa básica de juros da economia no Brasil, utilizada no mercado interbancário para financiamento de operações com duração diária, lastreadas em títulos públicos federais. A projeção para a taxa SELIC não variou com relação à projeção da semana passada, devendo encerrar o ano de 2020 em 2% a.a.

A taxa de câmbio é uma relação entre moedas de dois países que resulta no preço de uma delas medido em relação à outra. Além de expressar quantitativamente a condição de troca entre duas moedas, ela expressa as relações de troca entre dois países. O câmbio é uma das variáveis macroeconômicas mais importantes, sobretudo para as relações comerciais e financeiras de um país com o conjunto dos demais países. A projeção para a taxa de CÂMBIO não variou com relação à projeção da semana passada, devendo encerrar o ano de 2020 em R$ 5,20 / dólar.

Informe elaborado pela GETEC - Ocepar com base no Boletim Focus de 14 de agosto de 2020 - Bacen.

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Indicadores Econômicos | 51ª edição | 2019-11-04

A Gerência de Desenvolvimento Técnico da Ocepar (Getec) divulga, nesta segunda-feira (04/11), mais uma edição do Informe Expectativas de Mercado, com base nas informações do Boletim Focus, do Banco Central, levantadas com instituições financeiras sobre as projeções relativas à economia nacional, contemplando o Produto Interno Bruto (PIB), IPCA (Índice de Preços ao Consumidor), taxa Selic e câmbio para 2019, 2020 e 2021. O PIB é a soma de todos os bens e serviços finais produzidos por um país, estado ou cidade, no período de um ano. Ele é um indicador de fluxo de novos bens e serviços finais produzidos durante um período, por exemplo, se um país não produzir nada em um ano, o seu PIB será nulo, por isso ele é um indicador importante para a avaliação do desempenho da economia. A projeção para o PIB do país aumentou com relação à projeção da semana passada, ou seja, em 2019 o país deve crescer 0,92%, um crescimento inferior ao de  2018. O IPCA é um índice criado para medir a variação de preços do mercado para o consumidor final, e representa o índice oficial da inflação no Brasil. A projeção para o IPCA (inflação) para o ano de 2019 ficou em 3,29 % a.a, a mesma da projeção da semana passada, ficando dentro dos limites da meta estabelecida pelo governo. A Selic é a taxa básica de juros da economia no Brasil, utilizada no mercado interbancário para financiamento de operações com duração diária, lastreadas em títulos públicos federais. A projeção para a taxa SELIC não variou com relação à projeção da semana passada, devendo encerrar o ano de 2019 em 4,5% a.a. A taxa de câmbio é uma relação entre moedas de dois países que resulta no preço de uma delas medido em relação à outra. Além de expressar quantitativamente a condição de troca entre duas moedas, ela expressa as relações de troca entre dois países. O câmbio é uma das variáveis macroeconômicas mais importantes, sobretudo para as relações comerciais e financeiras de um país com o conjunto dos demais países. A projeção para a taxa de CÂMBIO não variou com relação à projeção da semana passada, devendo encerrar o ano de 2019 em R$ 4,00 / dólar. Informe elaborado pela GETEC - Ocepar com base no Boletim Focus de 01 de novembro de 2019 - Bacen.

Relações Institucionais | 03ª edição | 2021-07-16

A Coordenação de Relações Parlamentares do Sistema Ocepar, vinculada à Gerência de Desenvolvimento Técnico (Getec) publica, semanalmente, informes com os principais destaques de assuntos de interesse do cooperativismo em discussão tanto no Congresso Nacional como na Assembleia Legislativa do Paraná (ALEP); proposições no âmbito do Poder Executivo (federal, estadual e municipal), além de outros temas vinculados às áreas de atuação das cooperativas do Paraná. Os informes também são disponibilizados na Rádio Paraná Cooperativo (clique aqui)

Crédito Rural | 02ª edição | 2023-03-13

O Informe de Crédito Rural da Gerência de Desenvolvimento Técnico da Ocepar, tem como objetivo observar a evolução do funding do Crédito Rural no Brasil, bem como os recursos disponibilizados para as cooperativas a nível nacional e do estado do Paraná, além de identificar e comparar o volume de captação de recursos mensais com safras anteriores. O acumulado de Crédito Rural na Safra 2022/23 contratado até fevereiro superou os R$ 241 bilhões. O montante é de, aproximadamente, 22% superior ao registrado no mesmo período da safra passada, quando foram captados R$ 198 bilhões. Vale destacar que a maior parte dos recursos usados para contratação do Plano Safra vigente teve origem na poupança rural (39%); recursos obrigatórios (24%); recursos com taxas livres (21%); fundos constitucionais (7%), BNDES equalizável (6%) e outros (3%). Com relação ao setor cooperativista, o informe demonstra que as cooperativas brasileiras captaram do início do Plano Safra até janeiro do corrente ano, cerca de, R$ 20,26 bilhões, ou seja, R$ 1,31 bilhões a mais do volume captado referente ao mês anterior (R$ 18,95 bilhões). A distribuição dos recursos tem como a maior parte destinados para à industrialização, custeio, comercialização e investimento, nesta ordem de importância. As cooperativas paranaenses, até o momento, captaram um volume significativo de recursos, ou seja, aproximadamente 30% (R$ 6,16 bilhões) do total captado pelas cooperativas do país. As cooperativas paranaenses aplicaram os recursos captados nas finalidades de industrialização, custeio, investimento e comercialização. Verifica-se também, que o montante total já captado de Crédito Rural do Plano Safra 2022/23 represente um montante de R$ 241,9 bilhões dos R$ 340,9 bilhões disponibilizados. Ou seja, aproximadamente, 71% dos recurso do Plano Safra já foram utilizados.

Crédito Rural | 04ª edição | 2019-07-04

O informe de Crédito Rural da Gerência de Desenvolvimento Técnico da Ocepar, tem como objetivo observar a evolução do funding do Crédito Rural no Brasil, bem como os recursos disponibilizados para as cooperativas a nível nacional e no Paraná, além de comparar a captação de recursos mensais com safras anteriores. Dos R$ 194,4 bilhões anunciados pelo governo federal para a safra 2018/19, R$ 176,0 bilhões foram aplicados o mês de junho de 2019, de acordo com dados do Banco Central. O montante representa 90% do total. A maior parte dos recursos, ou seja, 28%, teve origem na poupança rural; 14% em recursos obrigatórios; 23% em recursos com taxas livres; 9% no BNDES equalizável, 8% em fundos constitucionais e 18% em outras fontes. O informe demonstra que no período que compreende os meses de julho de 2018 até junho de 2019, as cooperativas brasileiras captaram R$ 21,12 bilhões, sendo a maior parte destinados ao custeio e à industrialização. Já as cooperativas paranaenses captaram R$ 7,74 bilhões, principalmente em industrialização e custeio. Verifica-se também, que a captação total de recursos na política do Crédito Rural, em junho da safra atual (2018/2019), foi inferior do que o mês de junho das três safras anteriores (2015/2016, 2016/2017, e 2017/18).