BC: Transição para economia digital deve ser feita de forma ordenada
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A transição para uma economia digital - onde tokens têm um papel preponderante - tem se acelerado, cabendo ao Banco Central traçar o curso de ações para que a transição ocorra "de forma mais ordenada possível, sem comprometimento da estabilidade financeira”.
Estudo - A constatação é do estudo Real Digital: uma Plataforma para Finanças Tokenizadas, divulgado nessa quinta-feira (01/06) pelo BC. Tokens são registros de produtos, feitos em plataformas digitais. Em inglês, a palavra significa ficha ou símbolo. Na área da tecnologia, significa a representação digital de um ativo, seja dinheiro, propriedade ou investimento.
Novas tecnologias- Segundo o Banco Central, as moedas digitais emitidas por bancos centrais, enquanto mecanismos facilitadores da inovação nos mercados financeiros, “permitem a incorporação de novas tecnologias e novos modelos de negócios com potencial para atender à demanda da população por meios nativamente digitais de liquidação, similares aos disponíveis no ecossistema de criptoativos”.
Demanda - O estudo divulgado nessa quinta-feira (01/06) discute como o real digital – ferramenta que deve estar à disposição da população no fim de 2024 – e versões tokenizadas (ativos de reais convertidos em digitais) de moedas digitais podem suprir a demanda por uma representação digital de liquidez em ambiente de finanças tokenizadas.
Ambiente seguro e regulado - Na avaliação do banco, a moeda digital oficial vai propiciar um ambiente seguro e regulado para a geração de novos negócios e o acesso mais democrático aos benefícios da digitalização da economia a cidadãos e empreendedores.
Real digital - O real digital entrou em fase de testes em março deste ano, no Banco Central, por meio de uma plataforma que permite o registro de vários tipos de ativos financeiros. A ferramenta só deverá estar à disposição dos correntistas no fim de 2024, quando começará a receber depósitos tokenizados.
Representação - A tokenização pode ser definida como a representação digital de um bem ou de um produto financeiro, que facilitam as negociações em ambientes virtuais. Por meio de uma série de códigos com requisitos, regras e processos de identificação, os ativos (ou frações deles) podem ser comprados e vendidos em ambientes virtuais.
Funcionamento - Segundo o Banco Central, o real digital vai funcionar como um Pix em larga escala, que permitirá transferências instantâneas de valores no atacado, como grandes empresas e instituições financeiras. O Pix atende ao varejo, sendo usado por pessoas físicas, empreendedores e pequenas empresas. (Agência Brasil)
FOTO: Marcello Casal Jr / Agência Brasil