SAFRINHA: Chuvas atrasam cultivo do milho no PR e no MT

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As chuvas ocorridas nos últimos dias prejudicaram o plantio do milho safrinha, que estava em ritmo acelerado em Mato Grosso. No entanto, essas mesmas chuvas auxiliaram a germinação/estabelecimento e o desenvolvimento vegetativo da cultura já plantada. Conforme previsão da Somar Meteorologia, as condições continuarão favoráveis tanto ao término do plantio quanto ao desenvolvimento vegetativo das lavouras em todas as regiões produtoras do Estado.

Mato Grosso do Sul - Em Mato Grosso do Sul, informa o agrônomo da Somar, Marco Antonio dos Santos, apenas as regiões sul e sudeste apresentam condições favoráveis ao desenvolvimento do milho safrinha, já que as lavouras mais ao oeste do estado estão sendo prejudicadas pelo baixo volume de chuvas e, consequentemente, pelo baixo índice de água no solo. Segundo a previsão meteorológica, os próximos dias continuarão sem chuvas, principalmente nas regiões centrais do estado. Essa situação poderá comprometer a germinação do milho, por causa do baixo nível de água no solo.

Paraná - No Paraná, as plantas estão em fase de enchimento de grãos e maturação, quando ficam extremamente suscetíveis ao déficit hídrico. No entanto, em virtude da estiagem ocorrida no fim do ano passado, essas lavouras apresentam perdas de produtividade em torno de 30% a 40%. Agora, para os agricultores que plantaram ou estão plantado o milho safrinha, as condições meteorológicas estão bem favoráveis à geminação/estabelecimento e ao desenvolvimento vegetativo. Os trabalhos de plantio, contudo, ficaram um pouco comprometidos por causa da alta umidade do solo, em alguns locais. Conforme a previsão meteorológica, as condições para essa semana deverão estar favoráveis ao plantio e ao desenvolvimento das plantas.

Rio Grande do Sul - No Rio Grande do Sul, a continuidade das chuvas possibilitou o desenvolvimento das lavouras de milho de verão, já que 10% das plantações se encontram na fase de florescimento e 52% na fase de enchimento de grãos. Só que, em virtude da estiagem ocorrida no fim do ano passado, essas lavouras apresentam perdas de produtividade em torno de 40% a 50%. (Ag Rural, publicado no Diário de Cuiabá)

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