Cocari alerta cooperados sobre presença de plantas contaminantes na colheita do milho

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cocari I 11 07 2025Com o início da colheita do milho segunda safra, os produtores rurais precisam ficar atentos à presença de plantas daninhas presentes na cultura, especialmente o sorgo, que pode causar sérios problemas principalmente na comercialização do grão. É importante ressaltar que existe o sorgo plantado como cultura e o sorgo que é considerado planta invasora conhecido na região como vassoura, vassourinha ou vassoura de bruxa, entre outros nomes comuns.

Conscientização e manejo adequado

A Cocari está reforçando a conscientização e atenção para a presença dessas plantas nas lavouras, destacando a necessidade de um manejo adequado para evitar prejuízos. Em 2024, a cooperativa enfrentou desafios com a presença dessas sementes em cargas de milho, uma situação que não é exclusiva da Cocari, mas que também afeta outras instituições. Essas questões já foram debatidas em momentos oportunos em conjunto com a Embrapa e a Ocepar. 

Identificação e prevenção

O supervisor do Departamento Técnico da Cocari, Fábio Ribeiro, explica que o sorgo é uma planta de difícil identificação da espécie apenas pela semente, por isso é mais seguro não colher essas invasoras junto com a cultura. “Essas plantas existem nas nossas áreas de atuação, perto de postes, bordadura das áreas e onde ocorre alguma falha na pulverização de herbicidas, se desenvolvendo e sementeando junto com a cultura. É muito importante orientar nossos produtores para sempre adquirir sementes certificadas, com rastreabilidade de procedência e livre de impurezas para semear, e também recomendar que: qualquer espécie de sorgo (S. halepense, S. almum, S. arundinaceum), que permanecer na área até a colheita do milho deve ser retirado, para não ser colhido junto”, alerta Fábio, apontando que o sistema de limpeza da colheitadeira e das máquinas de beneficiamento de grãos não conseguem ser 100% eficientes, na separação das impurezas e contaminantes.

Comparação com a mamona

 Ele compara a situação do sorgo com a da mamona. “Hoje, o produtor rural sabe que ao encontrar uma planta de mamona na área, deve retirar imediatamente, para evitar a contaminação da carga. Da mesma forma, é determinante que o produtor adote a mesma prática em relação ao sorgo ou qualquer outra espécie considerada praga quarentenária”, enfatiza.

Educação e monitoramento

Fábio Ribeiro ressalta que a conscientização sobre a importância de não colher plantas de sorgo junto com o milho é vital, para evitar problemas futuros na comercialização. Dessa forma, a Cocari, por meio dos consultores do Departamento Técnico, está empenhada em recomendar manejos eficientes de controles de ervas daninhas durante todo ano independente da cultura implantada, respeitando a legislação e alertando os produtores sobre a necessidade de monitorar suas lavouras e remover qualquer planta invasora de forma química ou mecânica. (Assessoria de Imprensa Cocari)

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