RAMO CRÉDITO III: Atraídos pelas vantagens do cooperativismo

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Ser cliente e dono ao mesmo tempo é uma das vantagens do cooperativismo de crédito elencadas pelo empresário Gustavo Calderaro e Silva, proprietário do Mr. Cuca que há cerca de sete anos é cooperado do Sicoob Norte do Paraná. ''São inúmeros os benefícios desse sistema com relação às instituições financeiras tradicionais'', considera.

Sobras - Enquanto as despesas com taxas de serviço em bancos convencionais não retornam ao cliente, na cooperativa parte delas é compensada por meio da divisão das sobras. ''Dependendo do número de cotas, com o valor distribuído é possível cobrir todas as despesas do ano e ainda resta um excedente'', afirma Calderaro.

 

Maior proximidade - Outra vantagem, segundo ele, é o relacionamento mais próximo com a diretoria, o que facilita o acesso e aprovação aos serviços, como linhas de crédito, por exemplo. ''Além disso, os recursos captados pelo banco ficam na própria cidade para fomentar os negócios locais, o que desenvolve a economia'', pontua. O horário de atendimento estendido é outro diferencial positivo.

 

Capitalização - Na divisão das sobras realizada pelo Sicoob Norte do Paraná na semana passada, o microempresário Reinaldo Garcia da Silva, do Depósito Maria Cecília - Zona Norte de Londrina, cooperado há 10 meses, recebeu R$ 350, que já investiu na capitalização. ''Com a quantidade excessiva de impostos e contribuições que pagamos atualmente, qualquer dividendo que venha a sobrar já é lucro'', considera. Ele acredita que para esse ano o lucro será maior devido à prospecção geral da cooperativa e também porque pretende investir mais.

 

Cooperativismo - O conceito de cooperativismo, no qual os serviços são oferecidos em melhores condições para os associados, motivou Marcos Fabian Holzmann, da Teixeira Holzmann, a migrar do serviço bancário convencional para o Sicoob, há dois anos. ''A prática de taxas mais favoráveis e menos impactantes são outro ponto bastante positivo'', diz. Holzmann acredita que, a exemplo da Alemanha e outros países, a tendência é que em alguns anos as cooperativas ocupem grande espaço do setor financeiro. (Folha de Londrina)

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