COCAMAR: Produtor tenta chegar a 200 sacas por alqueire

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Morador em Cambé (PR), o produtor Sérgio Luís Viúdes aposta nas melhores tecnologias e na orientação técnica prestada pela Cocamar para alcançar um objetivo a que se propôs há algum tempo: a média de 200 sacas de soja por alqueire (ou 86,2 na conta em hectare).

Competitivo - Visitado na tarde de segunda-feira (17/10) pela equipe do Rally Cocamar de Produtividade, Viúdes explicou que vem fazendo tudo o que está ao seu alcance para atingir aquele número, o qual, para ele, significa otimizar ainda mais os custos e maximizar a rentabilidade – fatores essenciais para se manter competitivo.

Ferramentas - “Já venho trabalhando com agricultura de precisão”, disse o produtor, falando de ferramentas que considera fundamentais. Entre outras, ele faz aplicação com taxa variável, utiliza mapa de colheita e a análise de solo é referenciada, buscando sempre o perfil adequado e melhorando suas propriedades físico, químicas e biológicas.

Grupo Mais- Para tornar ainda mais assertivo o seu esforço, Viúdes contratou nesta safra 2022/23 a orientação especializada do Grupo Mais, oferecido pela Cocamar, que mobiliza uma equipe de profissionais para o acompanhamento técnico das lavouras. Em Cambé, ele conta com os serviços do engenheiro agrônomo Osmar Buratto.

Números - Na safra anterior (2021/22), a média do produtor chegou a 159 sacas por alqueire, variando entre 104 e 190, mas seu recorde, obtido em anos anteriores, foi de 167 sacas/alqueire.

Sucessão - O agrônomo comenta que o sistema de produção de grãos mais usual no Estado do Paraná é soja seguida de milho safrinha, “o que representa uma sucessão de culturas com relativa fragilidade, tanto no âmbito agronômico, com pragas, doenças, plantas daninhas, nematóides, quanto conservacionista”.

Rotação - Ele destaca que uma alternativa para minimizar esses impactos negativos da sucessão soja/milho é a rotação de culturas, utilizando plantas com potencial comercial e de cobertura, que além de enriquecerem o sistema com a biodiversidade de espécies vegetais, contribui para as melhorias físicas, químicas e biológicas do solo.

Referência - “O produtor Sérgio é uma referência na região e, junto ao grupo Mais, ele está conduzindo muito bem essa prática.” Isso resulta em pelo menos 24 toneladas de palha por alqueire, fazendo a proteção do solo e gerando uma série de outros benefícios.

Paciência - Para o produtor, semear esta safra tem sido um exercício de paciência. “Não adianta nada investir em tecnologias e se afobar no momento de semear”, comentou. No dia 17, quando o Rally passou por lá, a equipe observou que agricultores da vizinhança estavam com as plantadeiras a campo, menos ele. “O solo ainda não está adequado”, explicou, com tranquilidade, mostrando que o nível de umidade ainda era alto, ou seja, impróprio. “Se errar nesse momento, não tem como consertar”, finalizou.

Oitava edição - O Rally, realizado em seu oitavo ano consecutivo, tem a finalidade de conhecer e valorizar as boas práticas agropecuárias. Patrocinadores: Basf, Fertilizantes Viridian, Sicredi Dexis e Nissan Bonsai Motors, Cocamar Máquinas/John Deere, Texaco, Estratégia Ambiental e Cocamar Irrigação, com o apoio do Cesb, Aprosoja/PR e Unicampo. (Imprensa Cocamar)

 

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