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PÂNICO NA BOLSA

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A bolsa de mercadorias de Milão (Itália) registrou um início de pânico, com onda de vendas, títulos suspensos e ações com queda de até 50% no seu valor. ?Balançam as bolsas em todo o mundo?, afirma o jornal Corriere dela Sera, em seu site na Internet. O mercado de ações mostrou-se em queda, especialmente no setor de novas tecnologias, com baixas de até 50% no valor de alguns títulos. Entre as ações das principais empresas italianas, as da Tiscali (telecomunicações) caíram 9,77%; Telecom 5%; Olivetti 7%; Fiat 7%; e Generali (seguros) 4,5%. Enquanto isso, o Euro estava em forte aumento, valendo 0,9331 sobre o dólar.

Queda na bolsa americana - As Bolsas norte-americanas continuavam operando com forte instabilidade mesmo após o corte de 0,5 ponto percentual na taxa básica de juros do país promovida pelo Fed (Federal Reserve, o BC dos EUA). A taxa caiu dos 3,5% anteriores para 3% ao ano. Às 13h40, o índice Dow Jones da Bolsa de Nova York operava em queda de 5,56% aos 9.071,52 pontos. O S&P-500 - que reúne as 500 principais empresas do país - também tem desvalorização e registra declínio de 3,87%, somando 1.050,25 pontos. Na Bolsa eletrônica Nasdaq, a queda é de 5,12%, para 1.608,58 pontos. O barril do petróleo foi cotado US$ 28,63, queda de 2,72% em Londres.

Impactos no mercado serão por pouco tempo ? O articulista Mark Hlbert, do New York Times News Service, afirma hoje que ?por mais terríveis que tenham sido os atentados da última terça-feira, eles provavelmente não terão um impacto duradouro, em nível geral, sobre as bolsas de valores?. Essa avaliação é fruto de estudos sistemáticos dos mercados de ações, incluindo um que é bastante citado, publicado em 1989 no "Journal of Portfolio Management". O estudo foi escrito por três economistas - Lawrence H. Summers, James M. Poterba e David M. Cutler. (Summers, que desde então já ocupou o cargo de secretário do Tesouro, é atualmente diretor de Harvard). Eles descobriram que existe "um efeito surpreendentemente pequeno das notícias não econômicas" sobre as bolsas de valores. Para chegar a essa conclusão, os professores se concentraram em grandes eventos não econômicos ocorridos nas últimas cinco décadas. Os professores descobriram que houve um impacto muito modesto sobre a bolsa de valores no primeiro dia de operações que se seguiu a cada uma das 49 crises. A oscilação percentual média absoluta do índice de ações Standard & Poor 500 (ou do S&P composto, como era conhecido) foi de apenas 1,46%. Considerando-se que a média de todos os outros dias entre 1941 e 1987 foi de 0,56%, o efeito conjunto dos maiores eventos não econômicos foi acrescentar uma média de menos de 1% à volatilidade de um dia do mercado.

SOJA: TÉCNICO ALERTA PARA PRODUTIVIDADE BAIXA

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Diante dos avanços tecnológicos por que passou a cultura da soja nos últimos anos, um agricultor não poderá produzir menos de 140 sacas, em média, por alqueire (2,42 hectares). ?Ficar abaixo disso, é perder dinheiro?, garante o agrônomo Antonio Sacoman, coordenador de grãos da Cocamar. Segundo ele, os modernos cultivares apresentam potencial de produtividade ao redor de 200 sacas por alqueire, citando que na última safra, graças também à ajuda do clima, muitos produtores conseguiram chegar perto dessa marca na região da cooperativa. ?Há alguns anos, quem conseguia 130 sacas por alqueire ficava contente. Hoje, precisa ficar preocupado, pois as margens de lucro estão cada vez mais estreitas e o custo de produção está bem mais alto?, completou Sacoman. O pesquisador da Embrapa (Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária) em Londrina, Eleno Torres, concorda. Ele palestrou durante o evento em Paiçandu e disse que a melhor média de produtividade de soja do mundo é conseguida no Paraguai (acima de 160 sacas/alqueire), graças à adoção de técnicas como o plantio direto que preservaram a matéria orgânica original do solo. Os paraguaios também fazem, de forma exemplar, rotação de culturas. Segundo ele, as terras do latossolo paranaense apresentam características parecidas às do Paraguai, mas aqui demorou muito para que os produtores adotassem o plantio direto, o que acabou com o teor orgânico do solo.

CONGRESSO DE SEMENTES

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Será realizado entre 16 e 20 de setembro, no Centro de Convenções de Curitiba (PR), o 12º Congresso Brasileiro de Sementes, que terá como tema principal a tecnologia empregada no desenvolvimento de novas variedades. Nesta edição, são 556 trabalhos inscritos de produtores, pesquisadores, professores e técnicos em tecnologia de sementes e mudas do Brasil e do exterior. O evento vai contar com 53 palestrantes e conferencistas, sendo 11 estrangeiros. O destaque é a vinda ao Brasil do presidente da International Seed Testing Association ? ISTA (que é a entidade mundial de referência em sementes), Norbert Leist. Paralelamente, o Congresso de Sementes realiza o Simpósio Brasileiro de Sementes de Espécies Forrageiras; o Simpósio Sobre Proteção de Cultivares, Fiscalização e Certificação de Sementes; o Simpósio de Sementes de Florestais e o painel sobre Qualidade Sanitária de Sementes. O Brasil tem tradição no desenvolvimento de tecnologia de sementes, tanto que no último Congresso Internacional de Tecnologia de Sementes, realizado em junho na França, os 40 pesquisadores brasileiros apresentaram mais de 20% dos trabalhos científicos do evento. Segundo o pesquisador da Embrapa Soja, Ademir Henning, presidente da ABRATES, o desenvolvimento de cultivares adaptado e também da pesquisa em tecnologias de semente possibilitaram a expansão das fronteiras agrícolas do Brasil, que passou a produzir grãos em região de clima tropical. A tecnologia de sementes é uma das ferramentas que possibilitou esse avanço. Mais informações podem ser obtidas no site www.pjeventos.com.br/sementes.

VISÃO ESTRATÉGICA DO FUTURO

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"Visão Estratégica para o Sucesso", este foi o tema de um curso realizado na última quarta-feira (12), na sede da Associação dos Funcionários da Coagel, em Goierê, pelo professor Albino Gawlack. Este evento, promovido pela Coagel e com o apoio do Sescoop/PR reuniu aproximadamente 73 produtores da cooperativa. Para o professor Albino, especialista em cooperativismo, autor do livro: "Cooperativismo - Filosofia de Vida para um Mundo Melhor", o evento foi um sucesso, principalmente pela presença da família cooperada. "Estava esperando apenas o cooperado homem, que é justamente o que mais participa das reuniões das cooperativas, mas foi com alegria que presenciei a integração do associado, da esposa e dos jovens. Isso é um indício de que a Coagel está em boas mãos e que valoriza a família do associado como um todo", destacou Gawlack.

?GLOBALILUSÃO?

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Roberto Rodrigues(*) - DIÁRIO DE BORDO - Revista Agroanalysis - junho 99

Cada dia é mais evidente que a ditadura do mercado determinada pela globalização econômica representa uma ameaça às democracias. O crescimento do desemprego - e da exclusão social -, dado pela necessidade de reduzir custos para competir, e o aumento do poder político das grandes corporações privadas sobre os governos são as expressões mais visíveis desta ameaça.

A América Latina está a provar esta tese.

Na Venezuela, um novo presidente, empossado em fevereiro passado, em discurso pela TV, defendeu um cidadão que lhe havia dito ser capaz de roubar se não conseguisse emprego e, assim, garantir o sustento da família. O país vive a expectativa da anarquia, embora o presidente tenha popularidade superior a 80%. A Colômbia luta para sair do tríplice drama dado pelas guerrilha, pela droga e pelos paramilitares. O governo está sofrendo para se impor num clima de grande insegurança.

O governo equatoriano, ao estabelecer ações radicais em busca de estabilização econômica, criou uma crise social e política complicada. No Peru a democracia está ameaçada pela ação firme de um presidente que governa com mão de ferro... Até quando?

O Chile, estável há anos, mergulhou na divisão criada com o episódio Pinochet. Há sombras no horizonte, assim como no Paraguai, cuja fragilidade institucional ficou patente com o assassinato do vice-presidente e a deposição do presidente. A economia argentina, fortemente dependente da brasileira, vive um momento de incertezas. No próprio Brasil, o crescimento da violência dos movimentos sociais e o discurso das oposições a favor da derrubada de FHC - responsabilizado pelo desemprego - se somam à insegurança gritante dos centros urbanos.

Mas não é só a América do Sul, o México está às voltas com Chiapas e toda a América Central vive problemas socioeconômicos depois de Mitch, sem falar nas grandes Ilhas do Caribe como Cuba e Taiti.

Mas não é só na América Latina. A Ásia não deixa por menos. A Indonésia é emblemática, especialmente agora, com Timor, mas Coréia, Tailândia e Malásia não são maravilhas da paz. E a economia do Japão volta a crescer ou não? Na Índia caiu todo o governo, e o país deverá ser dirigido por uma italiana, viúva de Rajv Gandhi. E a China? Sempre uma grande incógnita: como agirão os chineses quando os setores privatizados demandarem investimentos locais?

A Europa do Leste vive também de incertezas, dada a crise russa do ano passado. Está claro que a idéia de que rapidamente os países do Leste se adequariam à economia de mercado estava errada.

Mas a Europa Ocidental também está atrapalhada, seja porque o desemprego está muito alto (cerca de 12% em média), seja por questões agudas de corrupção. Nesse caso, foi impressionante a renúncia de toda a Comissão da UE há pouco tempo. Aliás, a renúncia do COI também foi espetacular. Que dizer do episódio de Kosovo com ação da OTAN? Trata-se de algo inacreditável, mas todos assistimos àquilo placidamente pela TV.

Os duros problemas da África e do Oriente Médio já tão recorrentes que ninguém mais se impressiona.

O Banco Mundial informa que em 1999 crescerá de 1 bilhão para 1.5 bilhão o número de pessoas no mundo que vivem com menos de 1 dólar por dia. A barbárie se banaliza e o que assusta é a incapacidade de reação dos governos.

Na área econômica, a vigorosa e rapidíssima movimentação de capitais de bolsa em bolsa, sem nenhuma contemplação ou preocupação ética ou moral - e principalmente social - imobiliza os governos. Que são também reféns da necessidade de oferecer aos agentes econômicos de seus países uma boa capacidade de competição. Com isso, sua ação na área de políticas monetárias, fiscais ou tributarias fica engessada.

Assim, incapazes de gerar programas poderosos de criação de empregos, os governos quase que só assistem, impotentes, ao crescimento da exclusão, da desigualdade, da iniqüidade - e da violência. Em alguns casos, em países recentemente democratizados, governos não usam sua autoridade com medo de serem confundidos com os do tempo do autoritarismo. E deixam campear a desordem.

Os Estados Unidos e o Canadá constituem a honrosa exceção. A dúvida é: até quando serão uma ilha de paz social e prosperidade em um mundo perplexo, que se deixou prender na armadilha sacrossanta do liberalismo.

O grande problema é a exclusão generalizada, que implica infelicidade para as pessoas. Em seu recente livro Economia Global e Exclusão Social, Gilberto Dupas analisou com rigor científico a questão da exclusão, mostrando que ela se dá em todos os níveis sociais. Não está apenas - embora esteja aí muito evidente - entre os desempregados; está também entre os que não conseguem um emprego melhor, e por isso não podem progredir; está entre os que perderam poder aquisitivo e assim não podem mais mostrar seus sinais materiais de riqueza; entre os que não podem viajar ou ir ao cinema, ao teatro, ao campo de futebol, ao bar; entre os que precisam economizar para educar os filhos e não podem ler novos livros ou assinar suas revistas preferida, não podem receber visitas ou amigos em casa; entre os que têm medo de sair, por insegurança. Tudo isso faz parte da exclusão, embora o mais dramático seja a falta de expectativa de conseguir emprego. O que representa desesperança e, portanto, infelicidade.

É possível, então, dizer que a globalização traz infelicidades às pessoas? Sem dúvida que imensa parcela da população planetária ainda não se beneficiou do fenômeno. Ou, ainda pior, foi por ela prejudicada.

Pois é neste doloroso caldo de cultura - ausência de bem-estar, incapacidade dos governos para reagir, incerteza geral quanto ao futuro, violência individual ou coletiva (guerras), ameaças à democracia e insegurança coletiva - que o mundo mergulhará, brevemente, na discussão sobre as regras de comércio que deverão vigorar no terceiro milênio. Estaremos preparados psicologicamente para essa discussão? Estaremos tecnicamente capacitados, é verdade. Mas o que buscaremos na OMC? Como nos organizaremos de alguma forma solidária se toda a defesa contra a globalização se dá pela ação solitária, traduzida no crescimento da tendência de políticas internas protecionistas?

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(*) Roberto Rodrigues é engenheiro agrônomo e agricultor, presidente da ACI - Aliança Cooperativa Internacional, da ABAG - Associação Brasileira de Agribusiness e professor de economia rural da UNESP/Jaboticabal

ENCONTRO DA MAGISTRATURA: PRESIDENTES DO TA E DA ACI DESTACAM IMPORTÂNCIA DO SEMINÁRIO

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O juiz Onésimo Mendonça de Anunciação, presidente do Tribunal da Alçada do Paraná, e o presidente da Aliança Cooperativa Internacional, Roberto Rodrigues, destacaram a importância do I Seminário de Cooperativismo para a Magistratura Paranaense, que será aberto no final da tarde desta quinta-feira, em Curitiba. O juiz Onésimo Mendonça da Anunciação afirmou que ?a preocupação dos juizes do Tribunal de Alçada é sempre julgar com conhecimento de causa. Por isso sempre foram receptivos a informações, pesquisas e dados que propiciem julgamentos com segurança. Nós sempre vemos com simpatia todo e qualquer evento que nos permita trazer conhecimentos que possam nos ajudar no julgamento de nossas causas?.

Posição de Rodrigues - O presidente da Aliança Cooperativa Internacional, Roberto Rodrigues, considerou o seminário muito importante, pois dá oportunidade de mostrar ao poder judiciário a importância do cooperativismo como braço econômico dos grupos organizados que buscam a solução aos problemas de exclusão social criados pelo modelo concentrador da economia mundial. ?Vou mostrar com dados e exemplos que cada vez mais os Estados centrais e os governos nacionais perdem capacidade de resolver os problemas ordinários das pessoas comuns no mundo interior, porque quem determina o emprego, a renda e a saúde das pessoas é o grande capital, o fluxo do capital, que não tem ideologia, pátria, capital, raça e religião, e só quer uma coisa acumulação de capital, e não se preocupa com o horizonte das pessoas?.

Tribunal da Alçada e Cedepe ? O juiz Onésimo Mendonça da Anunciação explicou que o Tribunal de Alçada é uma instância revisora das decisões dos juízes de primeiro grau de jurisdição e que julga, ao lado do Tribunal de Justiça, recursos interpostos contra decisões dos juízes de direito de primeiro grau de jurisdição. Atualmente o tribunal tem 5 mil processos aguardando julgamento e outros 10 mil aguardando a distribuição. Para atender a demanda de julgamentos o TA propôs a criação de mais 20 cargos de juízes. O Cedepe, explicou o presidente do Tribunal de Alçada, ?é um centro cultural de apoio aos juízes que se encarrega de estudos, pesquisas, debates, dotando os juízes de atualizações freqüentes nessas matérias, como cooperativismo, direito bancário e outras questões que se referem à nossa competência responsal?. Recentemente o Cedepe promoveu encontros onde foram discutidos aspectos relacionados com os cartões de crédito e com a nova legislação relacionada com a alienação fiduciária nos contratos de financiamentos de bens imóveis. E em outubro vai discutir o tema direito bancário. O objetivo, afirma o juiz Onésimo, é realizar encontros ?sempre com a preocupação de trazer subsídios que nos propiciem julgar as questões com conhecimento de causa?. O encontro promovido em parceria com a Ocepar, para a magistratura, é visto com interesse porque ?vai trazer aos juízes do nosso tribunal conhecimentos mais aprofundados a respeito do cooperativismo. E com toda certeza isso vai nos propiciar julgamentos com mais informações a respeito dessa matéria?, concluiu.

MAMBORÊ É CAMPEÃO DA COPA COAMO 2001

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A equipe Fantim "A", de Mamborê, conquistou no último sábado (1º/9) o título de campeã da 6ª Copa Coamo de Cooperados - futebol suíço. Venceu o Bela Vista/Farol de Campo Mourão por 3 a 1, numa decisão emocionante. Em terceiro lugar ficou o Juventude de Boa Esperança e em quarto, a Fazenda Três Estrelas, de Fênix. O atleta e dirigente campeão, Valdemar Fantin disse que "Este é um momento inesquecível, não tenho palavras para dizer o que sinto. Já tinha ficado emocionado quando ganhamos o título regional em Mamborê, depois de três vice-campeonatos seguidos. É fantástico, a Copa Coamo é uma festa maravilhosa. Todos da Coamo estão de parabéns, muito obrigado ao Dr. Aroldo e toda esta grande equipe que fizeram tudo muito bem feito e com o coração. Parabéns Coamo", frisou o cooperado.

SUDOESTE REALIZA ENCONTRO DE PRODUTORES DE LEITE

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Com a presença de aproximadamente 300 participantes, foi realizado na última sexta-feira (31), em São João, o Encontro dos Produtores de Leite do Sudoeste do Paraná. Este evento foi promovido pela Ocepar/Sescoop, e contou com o apoio das cooperativas Coasul, Coagro, Camisc, Capeg e Sudcoop. Toda a organização ficou sob a responsabilidade da Coasul (anfitriã), destacando-se pela qualidade do atendimento aos participantes, recebendo elogios pelo excelente trabalho, tendo à frente o seu presidente Paulino Fachin. Além de lideranças e técnicos de toda região, também prestigiaram o evento, o secretário da Agricultura, Antonio Leonel Poloni e o vice-presidente da Ocepar, Ari Antônio Reisdoerfer e o gerente técnico e econômico, Nelson Costa.

BATAVO, 90 ANOS DE COLONIZAÇÃO E 60 DE COOPERAÇÃO

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Neste sábado, em Carambeí, comemoram-se os 90 anos da chegada dos imigrantes holandeses e 60 anos da Cooperativa Agropecuária Batavo. As primeiras famílias de imigrantes holandeses que chegaram aos campos de Carambeí em 1911 trouxeram junto a fé e a semente do cooperativismo. O duro trabalho realizado por esse grupo de camponeses resultou na criação da primeira cooperativa de produção do Brasil, em 1925. A necessidade de diversificação levou os associados da Batavo a testarem novas alternativas, oportunidade para implantação e desenvolvimento da suinocultura com suporte da fábrica de rações, através de rações balanceadas. A agricultura consolidou-se nesses campos sensíveis à erosão graças ao sistema de plantio direto, que tornou atividade mais rentável e segura, contribuindo com a conservação do solo, proteção do meio ambiente e obtenção de altas produtividades, com exportações de grãos e processamento.

Exemplo para o Brasil - Hoje Carambeí é município graças à riqueza gerada pelos imigrantes holandeses que se instalaram primeiro nessa região e mais tarde em Castro e Arapoti. Através dessas colônias o Paraná aprendeu a adotar tecnologias avançadas, que permitiram alcançar altas produtividades em leite, cereais e carnes. A tecnologia e o modelo cooperativo dessa colônia tem servido de exemplo a todo o Paraná e a outros Estados. O quadro social atual da Batavo é de cerca de 603 associados, que se dedicam à pecuária de leite, agricultura e suinocultura. A maioria dos cooperados(70%) tem área agrícola com menos de 50 hectares mas, através da diversificação e do uso de tecnologias modernas, alcançam alta produtividade no que produzem.

Programa - A solenidade de abertura das comemorações ocorre às 9 horas deste sábado, na Casa da memória, com pronunciamento das autoridades, desfile alusivo aos 90 anos de imigração e 60 da cooperativa. Às 10 30 horas, serão homenageados os antigos moradores, durante a inauguração da Casa da Memória. À noite haverá uma apresentação cultural ?A história de Carambeí?. As solenidades continuam neste domingo e no próximo sábado, com vários eventos.

ZONEAMENTO AGRÍCOLA

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Esta disponível o zoneamento agrícola das principais culturas do Estado do Paraná, com as épocas de plantio recomendadas, variedades, ciclo das culturas entre outras informações, para consultar essas informações favor acessar o site: www.zoneamentoparana.cjb.net.

ENCONTRO DE JOVENS AGRICULTORES

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De 11 a 13 de setembro ocorre, no Hotel Fazenda Fonte Colina Verde, em São Pedro (SP), o VI Encontro Estadual de Jovens Agricultores, promovido pela Ocesp e Sescoop SP. O presidente da Aliança Cooperativa Internacional, Roberto Rodrigues fará a palestra de abertura. Em seguida, a Cooperativa Paulista de Teatro apresenta a peça teatral ?Águas de Lixo?. Entre os temas do encontro estão as palestras Água: a Iminência da Escassez?; Direito Ambiental; Destinação Final de Embalagens de Agrotóxicos; Experiência de Vida de um Jovem Agricultor; Motivando-se para a Organização Social.

FINAL DA COPA COAMO SERÁ DIA 1º DE SETEMBRO

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A grande final da Copa Coamo de Cooperados de futebol suíço 2001 acontecerá dia 1º de setembro, em Campo Mourão, reunindo as 30 equipes campeãs regionais que disputarão o título do maior evento rural esportivo do país. Neste ano, a Copa Coamo contou com a participação direta de 8 mil atletas, integrantes das 500 equipes, totalizando uma participação de cerca de 20 mil pessoas, entre familiares e a comunidade. Para o presidente da cooperativa, "a Copa Coamo é uma grande festa do cooperativismo, um projeto de lazer e integração bem aceito pelos cooperados. É uma grande festa da família Coamo, aumentando os laços de amizade, o espírito de união e participação. A Copa Coamo é um jeito gostoso e diferente de viver o cooperativismo".

RS SOLICITA SOROLOGIA EM TODO CIRCUITO PECUÁRIO SUL

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O secretário da Agricultura e Abastecimento do Rio Grande do Sul, José Hermeto Hoffmann, enviou nesta terça-feira (21/08) ofício ao Ministério da Agricultura solicitando a realização de sorologia em todo o Circuito Pecuário Sul. Segundo Hoffmann, a medida atende às regras do Programa Nacional de Erradicação de Febre Aftosa, que determina o monitoramento sorológico anual na zona livre composta por Rio Grande do Sul e Santa Catarina, após 1998, quando os estados tiveram o status reconhecido pela OIE - Organização Internacional de Epizootias. Hoffmann solicita, ainda, que a ação seja coordenada pelo Centro Pan Aftosa, da Opas - Organização Pan Americana de Saúde -, e coloca os técnicos da Secretaria da Agricultura à disposição para auxiliar na execução. (fonte: Gov. Rio Grande do Sul)

FATURAMENTO DA C.VALE/COOPERVALE CRESCE 36%

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A C.Vale/Coopervale fechou o primeiro semestre de 2001 com faturamento de R$ 274 milhões de reais, representando um crescimento de 36% sobre os R$ 201 milhões do mesmo período do ano passado e superior ao faturamento da cooperativa durante todo ano de 1998, que chegou a R$ 273 milhões. O presidente da C.Vale/Coopervale, Alfredo Lang, atribui o resultado ao bom desempenho da safra de verão, com alta produtividade, e ao aumento da produção de frangos pela C.Vale. Segundo Lang, a empresa recebeu este ano 600 mil toneladas de soja, o maior volume da história da cooperativa. A participação da C.Vale no faturamento da cooperativa no semestre foi de R$ 54,61 milhões, representando 19,92% do total. A receita da C.Vale aumentou 49,6% nos primeiros seis meses deste ano comparativamente ao primeiro semestre de 2000, quando o faturamento chegou a R$ 36,59 milhões.

COOPERATIVAS APOIAM DINÂMICA DE MÁQUINAS

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O Iapar, a Itaipu Binacional e a Prefeitura Municipal de Entre Rios do Oeste realizam nos próximos dias 30 e 31, a terceira edição da "Dinâmica de Semeadoras de Plantio Direto". A dinâmica ocorre em Entre Rios do Oeste e tem o apoio da Faepagro, Emater, Copagril, Cotrefal e Unioeste. Segundo os organizadores, o que desperta o interesse dos agricultores pela dinâmica de máquinas é a avaliação dos equipamentos nas condições de clima e solo da região; a apresentação dos resultados com 20 dias do término dos trabalhos dos pesquisadores e a demonstração de como foram realizados os experimentos. Segundo os pesquisadores Ruy Casão Junior e Rubens Siqueira, da área de engenharia agrícola do Iapar, a dinâmica de Entre Rios do Oeste será realizada em uma região em que 90% dos produtores já praticam o plantio direto. "A estratégia é justamente melhorar a qualidade do plantio direto, principalmente com rotação de culturas. Para isso, os agricultores precisam de tecnologia. E o equipamento é elemento vital para este avanço" - diz. O objetivo dessas avaliações é verificar o desempenho das máquinas em contato com o solo e de como as indústrias estão solucionando problemas como embuchamento, por exemplo. A dinâmica de Entre Rios do Oeste envolve 11 indústrias fabricantes de equipamentos.

OCEPAR COBRA DEFINIÇÃO DOS RECURSOS PARA COSESP

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A Ocepar encaminhou hoje aos ministério da Agricultura e Fazenda pedido cobrando definição urgente das medidas que visam o pagamento, pela Cosesp, de indenizações pendentes do seguro no valor de R$ 71.130.198,00, referentes a perdas sofridas pelos agricultores há um ano. A Lei 10.253, que autoriza o repasse de recursos para a Cosesp, já foi aprovada pelo Congresso, mas até agora não foram tomadas as providências para que os agricultores fossem pagos. "É inadmissível que se demore mais de um ano indenizar agricultores prejudicados pelo clima", lamentou o presidente da Ocepar, João Paulo Koslosvki.