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FRANKE, HOMENAGEADO PELOS 25 ANOS DO PLANTIO DIRETO

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Um dia de campo, realizado hoje na Fazenda Agripasto, em Palmeira, de propriedade do produtor rural Manoel Henrique Pereira, o "Nonô", marca os 25 anos do plantio direto nos Campos Gerais, evento patrocinado pela Monsanto, do qual devem participar quase 300 pessoas de todo o País e do exterior. Entre os 40 homenageados pelo pioneirismo no Plantio Direto estão o presidente da Cooperativa Agropecuária Batavo, Franke Dijkstra, e Manoel Henrique Pereira, precursores da adoção dessa tecnologia na região de Ponta Grossa. Entre os homenageados estão técnicos, pesquisadores e produtores.

História - No dia 22 de novembro de 1976, no início do plantio da safra de verão daquele ano, Manoel Henrique colocava em prática, pela primeira vez nos Campos Gerais, um sistema de plantio que causou estranheza entre muitas pessoas. Sem arar a terra, ou removê-la de qualquer outra forma, sobre a palhada da cultura anterior ainda presente no solo, iniciava-se a plantação. Na mesma safra Franke Dijkstra realizou o mesmo trabalho que se tornaria prática comum em todo o Brasil. Os dois agricultores são considerados os pioneiros da região no plantio direto, sem que se defina qual dos dois começou primeiro. "Nós dois iniciamos na mesma safra", diz Nonô. No Paraná e Brasil, o plantio direto teve início quatro anos antes, em Rolândia, Norte do Estado, com o agricultor Roland Barthes. A técnica aplicada aqui foi buscada nos Estados Unidos, onde já era praticada desde os anos 40, mas sem muita disciplina, segundo relata Nonô. Hoje o Brasil tem uma qualidade de trabalho no sistema superior ao dos norte-americanos, que ainda se apóiam excessivamente na mecanização agrícola.

FESTA DO FRANGO EM CAFELÂNDIA

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Um evento de expressividade, marcado pela integração regional. Assim é considerada a Festa do Frango de Cafelândia, em sua sétima edição, que tem início nesta sexta feira, 23, que deverá receber durante os três dias de evento, mais de 15 mil pessoas. A Copacol participa diretamente da organização da festa desde a primeira edição. Realizada em conjunto com as comemorações de aniversário do município, toda a região, de atividade tradicionalmente agropecuária e avícola, é homenageada e tem a oportunidade de demonstrar suas tradições e valores culturais.

Premiação aos cooperados - No sábado, a cooperativa fará a entrega, no seu estande de 250 metros quadrados, da premiação aos melhores avicultores cooperados. Serão contemplados os associados que efetuaram a entrega de no mínimo seis lotes de frangos no período de novembro de 2000 a outubro de 2001, com o objetivo principal de demonstrar o incentivo que a cooperativa dá aos seus associados, em todos os momentos da atividade. Receberão prêmios em dinheiro os três primeiros avicultores classificados separadamente por categoria, proporcional aos lotes de 12,5 mil; 10 mil; 7,5 mil e 5 mil aves. A diretoria, que tem feito um trabalho totalmente voltado à integração, valoriza e trabalha para fortalecer cada vez mais o vínculo que mantém com seus cooperados.

20ª REUNIÃO DE NÚCLEOS COOPERATIVOS - COPACOL E COROL: HOMENAGEM A ROBERTO RODRIGUES

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O líder cooperativista, ex-presidente da Aliança Cooperativa Internacional (ACI) e atual dirigente da Associação Brasileira de Agronegócio (Abag), Roberto Rodrigues, participou na quarta-feira (21), em Cafelândia e nesta quinta-feira (22) em Rolândia, das duas últimas reuniões de núcleos promovidas pela Ocepar e pelo Sescoop-PR e que contou com a presença de 280 cooperados das regiões Oeste/Sudoeste, Norte/Noroeste. As duas cooperativas anfitriãs, Copacol (Cafelândia) e Corol (Rolândia), aproveitaram a oportunidade para prestar uma homenagem à Roberto Rodrigues com a entrega de alguns presentes, uma placa, medalha e com o plantio de uma árvore. Na sede da Copacol, o Rodrigues plantou um Ipê Amarelo e na sede da Corol, nesta quinta-feira, plantou uma muda de Pau Brasil. Segundo os presidentes da Copacol, Valter Pitol e Eliseu de Paula da Corol, o plantio desta árvore tem um significado muito especial, principalmente pelo fato de Roberto Rodrigues ser um grande defensor do meio-ambiente e o principal líder cooperativista que o Brasil possui na atualidade.

Presenças ? Além de Roberto Rodrigues, participaram destas reuniões de núcleos, o presidente da Ocepar e do Sescoop-PR, João Paulo Koslovski, o diretor-executivo da Ocepar, José Roberto Ricken, os presidentes Valter Pitol e Eliseu de Paula e demais membros da diretoria da Copacol, Corol, lideranças das cooperativas que compõem os núcleos Oeste/Sudoeste e Norte/Noroeste, Gerson Lauermann, da gerência de desenvolvimento e autogestão da Ocepar/Sescoop-PR que fez apresentação do Sistema de Acompanhamento das Cooperativas Paranaenses, Leonardo Boesche, assessor de Cooperativismo e Planejamento, o assessor de imprensa da Ocepar/Sescoop-PR, Samuel Milléo Filho, os vice-presidentes da Ocepar, Valter Pitol, Eliseu de Paula, Alfredo Lang, Valter Vanzella, Ari Antônio Reisdoerfer, José Aroldo Gallassini, José Jardim Júnior e cooperados, que no final do encontro apresentaram diversas sugestões ao Plano de Trabalho da Ocepar e do Sescoop-PR para o ano 2002.

Exclusão social - Na palestra proferida por Roberto Rodrigues nas duas reuniões de núcleos, ele fez um breve relato de sua passagem pela presidência da ACI, que segundo ele, foi uma grande experiência de vida, pois teve a oportunidade de conhecer cerca de 80 países das mais diversas culturas. Rodrigues aproveitou para fazer uma análise do momento em que o mundo vive, principalmente após o atentado terrorista do dia 11 de setembro. Para ele, o episódio é resultado das diferenças sociais impostas pela globalização. "Vejo a globalização como um grande navio, espécie de Titanic, comandado pelas grandes nações (EUA e Comunidade Européia) que navega nos mares da exclusão social. O atentado foi como um grande iceberg no meio no percurso e que acabou danificando este grande navio e os reflexos aí estão. Não podemos imaginar qualquer referência com esta exclusão social, precisamos urgentemente de uma maior distribuição de renda, principalmente dos países mais ricos aos mais pobres, um bom começo é igualdade no mercado agrícola, sem protecionismo ou subsídios. A guerra do Afeganistão é apenas a casca da ferida" salientou.

Não estamos prontos - Para o líder cooperativista, um sinal de que alguma coisa irá mudar nas relações dos países foi a última reunião da Organização Mundial do Comércio (OMC), onde ficou acertada uma agenda para 2002, quando os 144 países debaterão a questão dos subsídios. Na opinião de Roberto Rodrigues, ainda não estamos preparados para as mudanças que virão. Hoje o Brasil tem um custo de produção altíssimo, uma pesada carga tributária e reformas fiscais não realizadas. "Tenho ouvido muito o presidente FHC falar que a única saída do país é exportar ou morrer. É fácil o governo falar. Tem que fazer. Precisamos conquistar mecanismos de credibilidade para podermos exportar, dar segurança tanto aos exportadores como aos importadores. O dia 11 de setembro foi como se fosse meia-noite, agora estamos na madrugada, precisamos nos preparar para o amanhecer de um grande dia que virá", destacou.

Investir mais no homem - Rodrigues ressalta que é preciso criar condições para estes novos tempos e um bom começo é investir mais em Recursos Humanos. "Para mim, o cooperativismo paranaense é um exemplo. Aqui se investe mais no homem, nas pessoas, com a realização de eventos como estes (reuniões de núcleos), em treinamentos de novas lideranças, gestão profissional, em profissionalização. Precisamos ter bons gerentes na hora de comprar e vender, nos preocuparmos com o meio-ambiente, com marketing, com as pessoas. O Paraná está fazendo a sua lição de casa, está no caminho certo!", frisou.

Integração maior - Rodrigues fez questão de ressaltar que o fortalecimento do sistema cooperativista passa por uma maior integração entres as cooperativas, onde as diferenças devem ser deixadas de lado para o desenvolvimento conjunto de todas. "Precisamos cada vez mais vender e comprar em parceria, diminuir custos, despesas, agregar mais valor à matéria prima. Dou como exemplo o que aconteceu na Dinamarca onde, até pouco tempo atrás, existiam cerda de 1.040 cooperativas de leite e hoje existe apenas uma e mesmo assim a produção de leite aumentou. Outro exemplo foi a parceria firmada pela Sadia e Perdigão, duas concorrentes que se uniram para disputar o mercado externo através de uma trading. Precisamos, também no cooperativismo, de parcerias, de alianças estratégicas, seja lá o que for vender ou comprar", disse.

A força do cooperativismo - Rodrigues também ressaltou em sua palestra que o sistema desconhece sua força e que as cooperativas não são uma ilha, não podem ficar isoladas. "Já provamos que unidos somos muito fortes, temos um potencial fantástico. Produzimos hoje 42% da soja e 35% do café no Brasil e não aproveitamos isto. Há 12 anos, quando era presidente da OCB, entreguei ao Congresso um Projeto de Lei Cooperativista. Este projeto está lá até hoje. Sempre digo, a agricultura no Brasil é como a seleção brasileira de futebol, temos os melhores jogadores. O dia em que escalarmos os melhores jogadores ninguém ganha de nós. Precisamos mostrar nossa força, pois só ganhará o mercado, àqueles que estiverem melhores preparados", afirmou.

ENCONTRO DE NÚCLEOS COOPERATIVOS

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Ocorre hoje o 20º Encontro de Núcleos Cooperativos da Ocepar ? Oeste e Sudoeste, na sede da Copacol. Estará presente no evento o eng. agrônomo Roberto Rodrigues, que irá relatar experiências bem sucedidas de cooperativas no mundo. Também faz parte da programação uma apresentação e discussão sobre o desempenho das cooperativas do Paraná. Amanhã o encontro reunirá as cooperativas dos núcleos Norte e Noroeste e será realizado em Rolândia, na sede da Corol.

EMBALAGENS DE AGROTÓXICO: TÉCNICOS SE REÚNEM PARA DISCUTIR O ASSUNTO

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A Ocepar participa nesta terça-feira (20), através do engenheiro agrônomo, Sandro Back da gerência técnica e econômica, de uma reunião no anfiteatro da Emater-Pr que debaterá sobre a destinação adequada das embalagens de agrotóxicos, sob responsabilidade do comércio varejista a partir de 1º de junho de 2002. O objetivo do encontro é tirar as últimas dúvidas dos técnicos das secretarias da Agricultura e do Abastecimento, Meio Ambiente e Saúde sobre as exigências da lei federal 9974/2000, que é um desdobramento da Lei de Responsabilidade Fiscal. As informações sobre as novas exigências já estão sendo repassadas aos responsáveis pelos estabelecimentos comerciais. Participam do evento 120 técnicos de todo o estado. As cerca de 1,5 mil lojas que vendem agrotóxicos no Paraná têm até o próximo dia 30 para informar às autoridades estaduais quais os locais onde serão armazenadas as embalagens dos agrotóxicos. Depois desse prazo, a Secretaria do Meio Ambiente vai vistoriar as instalações e, sendo possível, autorizar a operação das unidades. A partir de 1º de junho de 2002, quem não tiver a autorização terá seu estabelecimento interditado. Em 1999, no Paraná, foram comercializadas 42 mil toneladas de agrotóxicos. Ceca de 65% são herbicidas.

AGRONÔMO DA COAGEL GANHA PRÊMIO MIP

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O engenheiro agrônomo José Carlos Denck que trabalha na unidade de Rancho Alegre D'Oeste da cooperativa Coagel, acaba de ser contemplado com o prêmio MIP - Manejo Integrado de Pragas na cultura do algodoeiro, instituído pela multinacional Aventis. Denck foi o detentor do primeiro lugar do prêmio disputado entre profissionais da área de todas as cooperativas que trabalham com algodão no Estado do Paraná. O técnico utilizou uma área experimental de 2,4 ha, de propriedade do prefeito de Rancho Alegre D'Oeste, Valdiney Peloi, que é cooperado da Coagel, onde utilizou toda uma tecnologia de ponta disponível para a cultura do algodão, realizando apenas seis aplicações, sendo que na região a média de aplicações sempre foi acima de dez. Esta é a décima segunda edição do evento e, nas quatro últimas edições os profissionais da Coagel foram contemplados com a premiação da Aventis. "Esta é uma prova inconteste do profissionalismo que exigimos dos nossos colaboradores para que todo o quadro social sinta segurança ao utilizar os nossos serviços", ressaltou o presidente da Coagel, Osmar Pomini ao cumprimentar o agrônomo pela premiação a nível de Estado.

GALLASSINI PARTICIPA DE SEMINÁRIO INTERNACIONAL DO TRIGO

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O presidente da Coamo, José Aroldo Gallassini, foi um dos palestrantes na manhã de hoje no VIII Seminário Internacional do Trigo, em Fortaleza -CE, a convite da Associação Brasileira das Indústrias do Trigo. O evento foi iniciado ontem (15) e tem o seu encerramento programado para amanhã, sendo realizado anualmente reunindo os moageiros do Brasil, autoridades e convidados nacionais e internacionais. Gallassini apresentou o tema "Trigo Nacional", enfocando aspectos importantes da cultura e defenderá a união de todos os segmentos (governo, indústrias de insumos, moageiras, pesquisadores e produtores) para o fomento do trigo no país. Segundo ele, a cultura é de vital importância para o Brasil e pode ser considerada de segurança nacional. "O Brasil produz 29% do seu consumo que é de 10,1 milhões de toneladas, a produção brasileira está em torno de 2,9 milhões de toneladas, enquanto que a importação é de quase 8 milhões, registrando um déficit de 5 milhões de toneladas", explica Gallassini.

Estratégico e consumo - O trigo é um alimento estratégico e de grande importância para o país, pois sua condição interna abrange vários setores econômicos, desde a produção do grão passando pela sua industrialização até a comercialização, gerando milhares de empregos. O trigo tem grande campo para crescer, para isso é preciso que os setores envolvidos se organizem e tracem metas para serem atingidas a curto, médio e longo prazo. O potencial de consumo do trigo no Brasil tem muito a crescer. Enquanto que na França o consumo anual é de 100 kg/per capita, na Argentina (91), no mundo todo (85), no Brasil este número é de apenas 52 Kg/per capita. O Brasil é o maior importador de trigo do mundo com 7,7 milhões de toneladas, à frente somente de Irã (6,5), Egito (5,8), Japão (5,.9), Argélia (5,0), União Européia (4,), Rússia (1,5). Em 2001, a área plantada no Brasil foi de 1,5 mil hectares, a produção estimada de 2,9 milhões de toneladas e produtividade em torno de 1.934 kg por hectare. O presidente da Coamo argumenta que o trigo é sem dúvida, a melhor alternativa de renda para o produtor rural como cultura de inverno. "É preciso apenas que todos os setores da cadeia produtiva façam a sua parte, pois o trigo nacional é um alto negócio para a indústria moageira e tem mercado em expansão, além de ser grande gerador de empregos", disse Galassini.

JOGOS SICREDI NORTE E NOROESTE

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Foi realizado na cidade de Londrina, no dia 3 de novembro último, o III Jogos da Integração Sicredi Norte/Noroeste. Participaram deste dia de confraternização todos os Sicredi da Unidade 3, como Astorga, Jandaia do Sul, Mandaguari, Metropolitano, Maringá, Norte de Paraná, Nova Londrina, Cambará, Apucarana, Santo Antonio da Platina e Central. Também participaram profissionais da Corretora de Seguros Corsecoop, Seguradoras Icatu e Vera Cruz, Banco Volkswagem, Unimed. Este evento contou com o apoio do Sesc. Foram disputadas diversas modalidades como Futebol Suíço masculino e feminino, vôlei, sinuca, show do milhão, tranca, Videokê, Tênis de Mesa, Truco, Peabolim, Penaltis de Diretores Executivos, no final do dia foram feitas as premiações com medalhas e troféus e a classificação geral ficou em 1º lugar Sicredi Maringá, 2º lugar Sicredi Metropolitano e 3º lugar Sicredi Norte do Paraná.

C.VALE RECEBE MAIS DE 1 MILHÃO DE TONELADAS DE PRODUTOS

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A C.Vale/Coopervale recebeu, até o dia 19 de setembro, 1,013 milhão de toneladas de produtos agrícolas. A soja, com 605 mil toneladas (10,08 milhões de sacas), e o milho, com 331 mil toneladas (5,51 milhões de sacas), representam 92,89% do total. "É o maior volume da história da Coopervale", disse o presidente Alfredo Lang. O faturamento da C.Vale/Coopervale até 30 de setembro alcançou R$ 426 milhões, superando a receita de todo o ano 2000, que chegou a R$ 394 milhões. Os números sobre o desempenho da empresa foram apresentados aos associados em reuniões nas comunidades da área de ação da cooperativa. Lang atribui o volume recorde de produção ao quadro social. "Os associados são os responsáveis por esse número porque estão acreditando na Coopervale", comenta.

ICMS - A atuação da cooperativa está se refletindo na arrecadação de Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) nos municípios da área de ação da C.Vale/Coopervale. O volume do imposto que retorna aos municípios em 2001 é de R$ 7 milhões. Desse total, o complexo avícola C.Vale está injetando este ano quase R$ 1,3 milhão em ICMS relativo à produção de frangos de 290 aviários e das vendas de produto industrializado pelo abatedouro da cooperativa, ainda no ano de 1999. Os aviários convencionais e semi-climatizados geram em torno de R$ 6 mil a R$ 9 mil por ano em ICMS. Com os aviários climatizados o valor sobe para aproximadamente R$ 12 mil anuais. (tabela)

IMPASSES MARCAM CONFERÊNCIA DE DOHA, NO CATAR

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Os impasses nas negociações estão marcando o último dia da conferência da Organização Mundial do Comércio (OMC), que se realiza em Doha, no Catar. Os seis grupos temáticos voltam a se reunir nesta segunda-feira para tentar fechar um esboço da declaração oficial que seja aceitável para todos. As maiores dificuldades estariam nos chamados temas de Cingapura: a proposta da União Européia (UE) e dos Estados Unidos de incluir políticas de concorrência e de investimentos nos acordos da OMC. Nada seria acordado agora, mas ficaria acertado que a OMC vai passar a negociar um acordo sobre estes temas. A proposta sofre muita resistência de países africanos e da Índia e, segundo um dos delegados que acompanha as negociações, "há um impasse total" entre os países.

Agricultura - No grupo de estudo de agricultura, que é prioridade para o Brasil, a antiga reivindicação dos países em desenvolvimento de redução gradual dos subsídios à exportação recebeu o apoio do Japão. O país concordou em assinar três propostas do grupo de Cairns, formado por 17 países exportadores de produtos agrícolas, entre eles o Brasil, Uruguai, Canadá e Austrália. Além da eliminação de subsídios à exportação, o grupo propõe ampliar o acesso a mercados de países desenvolvidos e disciplinar as medidas de apoio interno concedidas a agricultores. Na avaliação do ministro da Agricultura, Pratini de Moraes, com a adesão do Japão, "a União Européia ficou isolada".

União Européia - Mas para um dos delegados da Comissão Européia, o português João Pacheco, isolada ou não, a UE ainda é grande e representa 15 países importantes. Segundo Pacheco, a UE não aceita a fixação de um prazo para a eliminação de subsídios. Estes prazos também estão sendo discutidos no grupo e as propostas variam de dois a três anos. "Em nenhum outro ponto do texto há indicações sobre qual vai ser o prazo final das negociações", justifica Pacheco."Não estamos definindo o fim das negociações e o prazo do chamado phase out (eliminação) é inaceitável para a União Européia." Também há problemas no grupo com relação a aumento de cotas de importação de produtos têxteis, prioritário para países como a Índia.

Medicamentos - O grupo que estuda a área do tratado TRIPs (que regula patentes e direitos autorais) aprovou a proposta de esclarecer o alcance da flexibilidade garantida pelo acordo no que diz respeito a aspectos de saúde pública e patentes de medicamentos. Os Estados Unidos, que lideravam a oposição ao texto proposto pelo Brasil, aceitaram uma alternativa que ainda garante o direito de produção de genéricos em casos considerados pelos países afetados como necessários para a proteção da saúde pública. O texto alternativo e minúcias na redação estão sendo discutidas novamente nesta segunda-feira pelo grupo e a redação final deve ser entregue na terça-feira ao plenário da OMC.

CURSO DE ATUALIZAÇÃO EM SOJA E ALGODÃO

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Nesta sexta-feira (9), será realizado na sede da Cocamar, em Maringá, o 2º Módulo do Curso de Atualização em Soja e Algodão, coordenado pela Gerência Técnica da Ocepar e apoio do Sescoop-PR. A expectativa é contar com a presença de aproximadamente 80 técnicos de cooperativas paranaenses que irão participar de diversas palestras conforme programação abaixo:

Grupo Soja

8h30 - Doenças potenciais da soja - José Tadashi Yorinori/Embrapa Soja

9h30 - Novas Tecnologias ? soja transgênica/Monsanto

10h30 - Intervalo

10h45 - Pragas Secundárias ? Beatriz Ferreira/Embrapa Soja

12h15 - Almoço

Grupo Algodão

8h30 - Fisiologia do algodoeiro e o uso de reguladores de crescimento - Fernando Lamas/Embrapa Dourados

10h30 - Intervalo

10h45 - Qualidade intrínseca da fibra e sua importância para a indústria - Jean Louis Bellot/Coodetec

12h15 - Almoço

Parte Comum - Soja e Algodão

13h30 - Rotação de culturas e plantio direto - Ademir Calegari/Iapar

15h00 - Intervalo

15h15 - Exigências edafo-climáticas para a soja e algodoeiro ? Paulo Caramori/Iapar

17h00 - Encerramento.

Outras informações sobre este curso poderão ser obtidas com Edmilson Paglia da Gerência de Desenvolvimento Humano do Sescoop-PR ou com Flávio Turra e Robson Mafioletti, na Getec da Ocepar pelo fone (41) 352.2276.

TRIGO: EM IVAIPORÂ, ALTA PRODUTIVIDADE

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Uma produtividade média de 140 sacas por alqueire na cultura do trigo em propriedades de Ivaiporã surpreendeu produtores e técnicos da Coamo. A explicação do engenheiro agrônomo Edivan Abel Moraes, responsável pelo Detec da Coamo no município, é a especial atenção dedicada ao manejo da cultura, desde a busca pelo equilíbrio dos nutrientes do solo até os cuidados com a escolha da variedade e o momento ideal de realizar o controle de pragas e doenças. As lavouras, segundo ele, também foram favorecidas pelo clima. Antes da Coamo chegar à região, a produtividade média dos produtores ficava ao redor de 70 sacas por alqueire. Em 1999 a Coamo deu início ao trabalho de adubação corretiva os produtores passaram a adotar o plantio direto e a rotação de culturas, além do controle preciso das doenças do trigo. O cooperado Osmar Stabile, adepto da rotação de culturas e outras técnicas, produziu uma média de 140 sacas por alqueire. Outro cooperado, Altamir Estevão Baggio, colheu 7.040 sacas de trigo em 45 alqueires, com média de 156 sacas em cada alqueire. (Fonte: Jornal Coamo ? www.coamo.com.br).

COCAMAR PLANEJA RECEBER 400 MIL SACAS DE CAFÉ EM 2002

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A Cocamar estima receber 400 mil sacas beneficiadas de café na safra a ser colhida em 2002, considerando apenas o café produzido na região de abrangência da cooperativa no Paraná (Noroeste do Estado), segundo informa o coordenador dessa área, Aparecido Carlos Fadoni. Esse volume é mais que o dobro do total recepcionado este ano, de 164 mil sacas, e que inclui os cafés comprados em Minas Gerais e Rondônia, acrescenta ele. Fadoni citou que em 2002 os cafezais da região estarão ainda abaixo do seu potencial produtivo, o que é reflexo ainda das geadas ocorridas em 2000.

Preocupação - Sobre o desânimo causado pela atual situação do mercado, com preços considerados pouco atraentes, o coordenador observa que os produtores não podem deixar a cultura de lado, reduzindo os tratos culturais e a adubação. ?Isto vai levar a uma queda de produtividade que minimizará ainda mais os resultados, exigindo depois um forte investimento na recuperação da lavoura?. Fadoni informou que no início deste ano foi implantado o Programa de Manejo Integrado de Pragas (MIP) em várias regiões da área de atuação da Cocamar. O objetivo, explicou ele, é possibilitar aos produtores um acompanhamento adequado da tecnologia empregada na lavoura. ?Em determinados períodos do ano é feita uma avaliação minuciosa entre produtores e técnicos?, citou. Com o monitoramento das pragas, a aplicação de defensivos só é feita quando verifica-se que, realmente, está chegando-se ao nível de dano econômico.

CASTROLANDA SE PREPARA PARA COMEMORAR SEU JUBILEU DE OURO

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Com a finalidade de divulgar a programação completa da semana de festividades que irá comemorar os 50 anos de existência da Colônia e da Cooperativa Castrolanda em novembro próximo, o presidente da cooperativa, Franz Borg e alguns membros da comissão organizadora, estiveram reunidos com profissionais da imprensa no dia de ontem (25). Na oportunidade foi apresentado o selo com a logomarca, spot para rádio e um vídeo contando a história destas cinco décadas, desde que as três primeiras famílias se instalaram na região. As festividades do Jubileu de Ouro acontecerão entre os dias 25 de novembro e 2 de dezembro, com a realização de shows populares, exposição, apresentação de grupos folclóricos, teatro, confraternização e muito mais. Franz Borg destaca que o ponto alto das festividades acontecerá no dia 30 de novembro, dia exato da chegada dos primeiros holandeses quando, na presença de diversas autoridades, haverá uma solenidade cívica com desfile e inauguração do Memorial da Imigração Holandesa, que é uma réplica fiel aos antigos moinhos de vento da Holanda. Ele está em fase final de construção e abrigará a nossa história, com certeza, além de um belo cartão postal será um ponto de referência para nossos eventos culturais e sociais, salienta Borg.

Trekker Trek Dentro da programação dos 50 anos da Castrolanda, está prevista a realização no dia 1º de dezembro, da sexta e última etapa do Circuito Brasileiro de Trekker Trek ( Trator Tracionado), competição entre tratores com motores mexidos. Esta prova, que acontecerá no Parque de Exposições Dario de Macedo contará com a presença de 14 tratores competindo nesta etapa paranaense e disputando o título brasileiro. É a primeira vez que a competição acontece no Paraná. Nesta categoria, os tratores possuem até cinco motores com 1.300 cavalos. A competição acontece numa pista de 100 metros, onde os tratores arrastam uma carreta com aproximadamente 100 toneladas de peso. Vence o trator que arrastar a carreta com maior peso. Maiores informações sobre o circuito podem ser obtidas no site www.trekkertrek.com.br. ou pelo fone (42) 234.1324 com Rudolfo Bosmuller e (42) 9972.4545 com Bernard Van de Riet.

VIGILÂNCIA SANITÁRIA

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Teve início hoje (24) e prossegue amanhã na Associação Banestado em Colombo, região Metropolitana de Curitiba, o 1º encontro estadual de vigilância sanitária do Paraná, evento que conta com a presença do Secretário da Saúde, Armando Raggio e de mais 500 técnicos e dirigentes dos conselhos estadual e municipais de saúde e visa aproximar as ações dos conselhos com os governo estadual e federal, na área de vigilância sanitária. A Ocepar participa através do técnico Robson Mafioletti, da gerência técnica e econômica.

FÓRUM DO CONESA AFTOSA: COMBATE CONTINUARÁ RIGOROSO

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O secretário da Agricultura e do Abastecimento, Antonio Poloni, garantiu ontem (23) em Pato Branco, no Sudoeste, ao abrir o Fórum Paraná Sem Aftosa, que o combate à doença continuará rigoroso em todo o Estado. Segundo Poloni, a Região Sudoeste é prioritária no esquema de fiscalização montado pelo serviço de Defesa Sanitária por ser área de fronteira. "A guerra contra a febre aftosa ainda não está ganha", disse. O secretário afirmou que os 28 pontos de fiscalização espalhados pelo Estado serão mantidos, como forma de evitar a entrada do vírus, já que a doença voltou a ocorrer na Argentina. "Precisamos manter nosso status sanitário, pelo bem da saúde econômica do Paraná e do Brasil", acrescentou Poloni, que participa hoje e amanhã dos últimos dois Fórum do Conesa em companhia dos presidentes da Ocepar, João Paulo Koslovski, da Faep e Fundepec, Ágide Meneguette e do Delegado do Ministério da Agricultura, Gil Bueno. Nesta quinta-feira (25), acontece o último dos sete Fóruns do Conesa realizado em diversas regiões do Paraná. Será na cidade de Cornélio Procópio, no Centro Cultural (rua Paraíba, 163) a partir das 9h00.